Home Variedades A ficção científica de Christian Bale que queria ser o novo Matrix, mas fracassou em bilheteria e poucos se lembram

O sucesso esmagador de Matrix em 1999 deu início a um crescente interesse de Hollywood em fazer filmes de ficção científica em uma linha parecida – mas a verdade é que repetir o feito do longa estrelado por Keanu Reeves parece uma missão quase impossível (até hoje!). Uma das referências nesse sentido foi Equilibrium, ficção científica de 2002 que seguiu o hype de Matrix, sem conseguir repetir o mesmo sucesso.

O filme de 2002 tentou seguir a tendência de Matrix, mas acabou massacrado pela crítica, fracassou em bilheteria e poucos se lembram.

Estrelado por Christian Bale – que mais tarde viria a estrelar a trilogia Cavaleiro das Trevas –, Equilibrium chegou aos cinemas pouco antes da continuação de Matrix e os números foram muito baixos. Com um orçamento de 20 milhões de dólares, o filme mal ultrapassou a casa dos 5 milhões em bilheteria.

Também não ajudou muito o fato de que as críticas foram bem negativas nas principais plataformas de avaliação – o longa teve apenas 40% de notas positivas no Rotten Tomatoes e uma pontuação média de apenas 33 de 100 no Metacritic. Ainda assim, vale ressaltar que, entre o pouco público que assistiu, a percepção foi mais positiva. Portanto, se você quiser dar uma chance, Equilibrium está disponível para aluguel no Amazon Prime Video.

História de Equilibrium

A trama nos apresenta um regime totalitário nascido após a Terceira Guerra Mundial e, neste cenário, ter emoções virou crime, o que levou à proibição de várias expressões artísticas. O personagem interpretado por Christian Bale é um dos melhores agentes do governo na caça aos “criminosos” – o problema é que um evento envolvendo a morte de sua esposa acaba fazendo com que ele mesmo entre em contato com suas emoções.

A premissa é interessante e podemos até especular que um orçamento mais generoso poderia ter tornado Equilibrium um filme mais equilibrado (com todo o perdão do trocadilho). As cenas de ação são, sim, bem coreografadas, mas o visual, por exemplo, poderia ser beneficiado por um trabalho mais “refinado”. Em termos de comparação, é difícil colocar o longa ao lado da obra das irmãs Wachowski, mas ainda assim, Equilibrium tem seu charme.