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Por Redação Rádio Pampa | 11 de junho de 2023
O presidente francês Emmanuel Macron alertou o seu colega iraniano Ebrahim Raisi sobre as consequências do fornecimento de drones à Rússia. Por meio de telefonema a Teerã, ele pediu que o governo do país árabe “pare imediatamente” com o apoio que está oferecendo a Moscou na guerra contra a Ucrânia.
De acordo com um informe divulgado neste domingo pelo gabinete do chefe do Executivo em Paris, Macron também manifestou preocupação com os rumos do programa nuclear do Irã.
O fornecimento desses drones para a Rússia não é alvo de condenação apenas por parre da França ou da própria Ucrânia. Na lista de críticos ferrenhos estão os governos do Reino Unido, Alemanha e, do outro lado do Oceano Atlântico, os Estados Unidos.
Seus líderes consideram que a ajuda desrespeita uma resolução emitida pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. Essa norma limita para que o Irã desistisse de seu programa destinado à produção de armas nucleares.
No fina da semana passada, a Casa Branca emitiu comunicado lamentando que a Rússia esteja aparentemente aprofundando a sua cooperação com o Irã na área de militar. Também mencionou o envio de centenas de equipamentos desse tipo, que estariam sendo utilizados por Moscou na modalidade de ataque unidirecional contra a Ucrânia.
Citando informações recentemente desclassificadas, o governo norte-americano relatou que os drones, do tipo Uncrewed Aerial Vehicle (UAV), foram construídos no Irã e enviados pelo Mar Cáspio. Assim se manifestou o porta-voz John Kirby:
“A Rússia tem usado UAVs iranianos nas últimas semanas para atacar Kiev e aterrorizar a população ucraniana. A parceria militar Rússia-Irã parece estar se aprofundando. Também estamos preocupados com o fato de a Rússia estar trabalhando com o Irã para produzir UAVs iranianos dentro da Rússia”.