Sexta-feira, 01 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 31 de julho de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou indignado com o apoio recebido pelo senador Efraim Filho (União-PB), integrante da base aliada, de ninguém menos que Michelle Bolsonaro. A ex-primeira-dama fez um discurso na última sexta-feira (25), em João Pessoa (PB), em que respaldou a candidatura do parlamentar ao governo da Paraíba em 2026. A insatisfação de Lula com o episódio foi externada em reunião com ministros do União Brasil na noite de terça (29), convocada fora da agenda oficial.
Durante o encontro, Lula declarou apoio à candidatura do ministro Celso Sabino (Turismo) ao Senado em 2026. Além dele, também estavam presentes os ministros Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, do PT, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso.
O objetivo da conversa foi discutir a relação e, nesse contexto, o petista disse não entender o volume de críticas que o governo tem recebido de membros do União que têm cargos na máquina pública. Lula informou que vai chamar o presidente do partido, Antonio de Rueda, para uma conversa e afirmou que discutirá com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o cenário das eleições de 2026, como a formação de chapas para a Casa Legislativa.
Com três ministérios no governo, o União Brasil decidiu formar uma federação com o PP de viés oposicionista. A União Progressista, que terá as maiores bancadas da Câmara e do Senado, deve ser oficializada em agosto e seus líderes prometem apoiar em 2026 o candidato anti-Lula à Presidência da República. O PP também conta com um ministro: André Fufuca (Esporte). (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)
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