Domingo, 12 de Outubro de 2025

Home Política A provocação de ministro a governador na reunião do partido União Brasil

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O ministro do Turismo, Celso Sabino, provocou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, durante uma reunião interna do União Brasil, realizada na última quarta-feira (8), ocasião em que o processo de expulsão do auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do partido foi discutido.

Segundo relatos publicados pela coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Sabino questionou Caiado duas vezes se ele continuará no União Brasil caso o partido decida não lançá-lo como candidato à Presidência da República nas eleições de 2026.

De acordo com lideranças do União Brasil presentes na reunião, Caiado não respondeu à provocação feita por Sabino. O governador de Goiás, por sua vez, já iniciou conversas com outras legendas, como Podemos e Solidariedade, como parte de um plano B para viabilizar sua candidatura ao Palácio do Planalto no próximo ano.

“Covardia”

Na sexta-feira (10), Celso Sabino declarou que seria uma “grande covardia” deixar o comando do Ministério do Turismo neste momento, apesar das pressões internas que vinha sofrendo por parte de lideranças de seu partido.

Durante sua participação em um painel do Fórum Esfera, realizado em Belém (PA) — cidade que é um de seus principais redutos eleitorais —, o ministro justificou sua permanência no governo ao citar a importância do momento atual para a cidade, que será sede da COP30, conferência climática das Nações Unidas.

“Seria uma grande irresponsabilidade, de qualquer homem público, nesse momento que está vivendo, no Brasil, no turismo em Minas Gerais, em São Paulo, no Rio de Janeiro e, especialmente, aqui no Estado do Pará… Seria uma grande covardia se eu abandonasse o ministério esse momento. Por isso acredito que os homens públicos, além de terem responsabilidade com a coisa pública, além de terem compromisso com o povo, além de terem compromisso com a administração, precisam ter em algum momento da sua história, coragem para fazer aquilo que precisa ser feito”, declarou Sabino durante o evento.

O ministro do Turismo “peitou” o próprio partido e optou por permanecer no cargo no governo federal, decisão que acirrou ainda mais a crise interna no União Brasil. Como consequência, o partido decidiu afastá-lo das funções partidárias e deu início a um processo de expulsão. (Com informações do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles)

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