Quinta-feira, 28 de Março de 2024

Home Cláudio Humberto Acordo na COP26 sinaliza “rendição” de Bolsonaro

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A assinatura pelo Brasil do ‘Acordo Florestal’ (Forest Deal) vem sendo apontada como “rendição” do governo Jair Bolsonaro às teses de setores que sempre combateu, incluindo ONGs que fazem pregação contra o Brasil no exterior. Apesar dos “avanços”, os negociadores brasileiros concordaram com temas que podem ser usados contra o País, como o item que permite apreensão de gado e proibição de sua venda, além de abrir espaço para a retomada das demarcações de terras indígenas.

Descarte oficial
Na COP26, a diplomacia brasileira assumiu as negociações, ignorando quase tudo o que o Ministério do Meio Ambiente de Bolsonaro defendia.

Marco temporal
A Constituição brasileira estabelece a data de sua promulgação, em 1988, como um “marco temporal” das terras indígenas.

ONGs no comando
O acordo diz que índios são “guardiões da floresta”, e não é só retórica: devolve poder às ONGs, até estrangeiras, que controlam alguns índios.

Esqueça o que eu disse
Aderindo ao Forest Deal, o Brasil também desiste de regulamentar a mineração e de fazer a regularização fundiária na Amazônia.

Prefeito de Maceió, JHC tem aprovação de 77,1%
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PSB), é aprovado por 77,1% dos habitantes da capital alagoana, segundo revelou levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para esta coluna e para o site Diário do Poder na capital do estado. JHC tem rejeição de apenas 18,7%. Em comparação, a administração estadual de Renan Filho (MDB) é aprovada por 61% e reprovada por outros 33,9%, diz o instituto.

Avaliação nacional
O Paraná Pesquisa também pediu que os maceioenses avaliassem o governo federal: 40,1% aprovam e 54,1% desaprovam a administração.

Ação e reconhecimento
O reconhecimento de ações promovidas pela prefeitura de Maceió nos
bairros e na cidade chegou a 46% dos cidadãos, diz a pesquisa.

Dados da pesquisa
O Paraná Pesquisas entrevistou pessoalmente 802 moradores do município de Maceió, entre 29 de outubro e 2 de novembro.

SOS polícia!
Os voos comerciais não resistiriam à mais displicente fiscalização, no Brasil. O voo 3188 da Latam, ontem, de Brasília para São Paulo, foi um atentado à saúde pública. Em nenhum momento temperaturas são aferidas, não há álcool-gel, nem distanciamento. Uma calamidade.

Médio no Senado
Mesmo após a união com o PSL, o DEM, ex-partido dos Rodrigos Maia e Pacheco, terá apenas sete senadores. Terá bancada maior que PT e PSDB (ambos com seis), mas é quase metade de MDB (15) e PSD (13).

União de poucos
O Podemos, que já pediu Davi Alcolumbre fora da presidência da CCJ da Casa, tem nove senadores e o PP do Senado, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), empata com o União Brasil (PSL+DEM): sete.

30 anos depois
Os 11 pré-candidatos a presidente da República para 2022 pode fazer parecer que o número de candidatos no ano que vem pode ser recorde, mas antes da eleição de ‘89 eram 22 candidatos ao maior cargo do País

Sob controle
O Brasil apareceu em 101º lugar no ranking Worldometer de países com mais casos de covid por habitante registrados nos últimos sete dias. No ranking de mortes, somos o 63º, com nove óbitos por milhão de pessoas.

Brasil é exemplo
Rússia e EUA são os únicos países com média de mais de mil mortes por covid, por dia, na última semana. Segundo o Worldometer, a Rússia teve 8.096 e EUA 7.627. No Brasil foram 1.825 no mesmo período.

Mundo real
A criação de empresas mostra otimismo entre empreendedores para o futuro próximo. Segundo o Ministério da Economia, foram 1,4 milhão de empresas abertas de abril a agosto, alta de 26,5% em relação a 2020.

Último recurso
De olho na votação da PEC dos precatórios, o presidente da Câmara, Arthur Lira, liberou deputados “em missão” para votar remotamente. A mudança foi publicada quando havia apenas 406 deputados com presença registrada, quórum considerado baixo para votação de PEC.

Pergunta nas manchetes
Como é possível a pandemia estar melhorando em todos os estados brasileiros, mas não no Brasil?

PODER SEM PUDOR

Questão sagrada
Apertada com doenças na família e dívidas de campanha, em fevereiro de 1990 já fazia um ano e meio que a então vereadora petista Irede Cardoso não pagava o “dízimo” cobrado pelo PT. Sem conseguir parcelar o débito, Irede propôs entregar uma máquina de escrever como pagamento. A oferta foi prontamente recusada pelo tesoureiro do PT paulistano, Sílvio Pereira: “A questão financeira é sagrada no PT. É um dos nossos poucos dogmas”.

Quinze anos depois, Sílvio ‘Land Rover’ Pereira seria protagonista de um escândalo de corrupção no governo Lula, que o afastou da direção do PT.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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