Segunda-feira, 27 de Outubro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de outubro de 2025
Após a reunião desse domingo (26) entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, dos Estados Unidos, em Kuala Lampur, na Malásia, o mandatário norte-americano disse que “acredita que seremos capazes de fechar alguns acordos muito bons”, reforçando as declarações feitas à imprensa ainda durante o encontro com o brasileiro.
Os comentários adicionais vieram em postagem na conta oficial da Casa Branca na rede social X, com uma foto de Lula e Trump num aperto de mãos. Aparentemente, a imagem usada foi produzida pela Presidência da República brasileira.
Na legenda, a declaração entre aspas: “É uma grande honra estar com o presidente do Brasil… Acredito que deveremos ser capazes de fechar alguns acordos muito bons para ambos países… Sempre tivemos uma boa relação — acho que ela continuará”, diz a postagem.
Memes e polarização nos comentários
Por volta de 15h40, a postagem da Casa Branca tinha 708 mil visualizações, 18 mil curtidas e em torno de mil comentários. Boa parte deles marcada pela polarização política, além dos tradicionais memes.
“Deve ser muito ruim pros brasileiros que tentaram sabotar o próprio país verem essa foto postada pela Casa Branca”, escreveu um usuário, em português. “Recomendo fortemente que verifique seus bolsos, sr. presidente”, comentou outro, em inglês e em tom de ironia. Um dos memes coloca Trump “fazendo o L”, de camiseta vermelha.
Interesse na história sobre a prisão de Lula
Trump teve interesse na história da prisão do Lula, que começou em 7 de abril de 2018 e acabou com a libertação do petista em 8 de novembro do ano seguinte. O americano deixou claro que conhecia do assunto e mostrou empatia ao brasileiro, conforme relatado por fontes.
Lula disse que ficou mais de 580 dias em uma cela da Polícia Federal, o que Trump achou impressionante. O americano sinalizou algo na linha de que ambos, ele e Lula, deram a volta no sistema.
Trump se referia ao fato de ser sido quatro processos criminais que o colocaram sob a ameaça da prisão, entre eles a invasão do Capitólio, em 2021. No entanto, três casos acabaram recebendo uma espécie de trava após o republicano ser eleito presidente — ele inocentou parte dos condenados pela invasão.