Domingo, 16 de Novembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 15 de novembro de 2025
Modelo desde os nove anos de idade, Adriane Galisteu tinha 20 quando atendeu a um pedido do então namorado, Ayrton Senna, para parar de trabalhar. Ela lembra que, inicialmente, disse ao piloto que não poderia interromper a carreira pois era responsável por pagar as contas da família. Ele, então, se comprometeu a enviar mensalmente uma ajuda de custo para a mãe da apresentadora, Emma, hoje com 84 anos.
— Ele falou: “Olha, eu acho que você tem que parar de trabalhar. Porque se você continuar trabalhando não vai dar certo, porque você não vai conseguir ir comigo às corridas e eu vou ficar preocupado”. Eu falei: “Você precisa entender que eu não tenho essa escolha, eu preciso mandar esse dinheiro”. Eu ganhava em um mês cinco mil, no outro três mil. Ele falou: “E se eu mandar seis mil todo mês? Seis mil todo mês segura a onda, né? E aí eu consigo pelo menos viajar em paz com você”. A secretária dele pegou a conta da minha mãe e todo mês depositava um valor para ela. Então isso me dava uma paz no coração — revelou a apresentadora no documentário “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, da HBO Max.
Na época, Adriane convivia com um drama familiar: seu irmão, Alberto, era dependente químico e começou a traficar drogas dentro de casa. Ela levou Senna para conhecer a sua família, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, e relembra que ficou apavorada com a possibilidade de que o irmão roubasse o carro do namorado.
Adriane e Senna namoraram durante um ano e meio, até a morte do piloto, em 1994. O irmão dela, Alberto Filho, morreu em 1996, de pneumonia decorrente de AIDS.
“Vamos conhecer a sua mãe”.
– Lá na Lapa? Não tem condição nenhuma de você ir lá. a chagada da gente foi muito emblemática. Emblemático pra mim porque representou uma prova de amor e ele entender de fato quem eu era quando ele virou aqui eu já o meu irmão no portão. Ele parou o carro.
-Foi aí que ele falou, olha, eu acho que você tem que parar de trabalhar. porque se você continuar trabalhando não vai dar certo porque você não vai conseguir ir comigo às corridas e eu vou ficar preocupado. basicamente o seguinte: ou você para de trabalhar … ele foi superdelicado.
-Eu falei: você precisa entender que eu não tenho essa escolha, eu preciso mandar esse dinheiro. mas quanto é esse dinheiro? eu ganhava em um mês cinco mil, no outro três mil. ele falou: e se eu mandar seis mil todo mês? seis mil todo mês segura a onda, ne? e aí eu consigo pelo menos viajar em paz com você. A secretaria dele pegou a conta da minha mãe e todo mês depositava um valor pra ela. Então isso me dava uma paz no coração. Com informações do portal O Globo.