Home Celebridades Adriane Galisteu: “Não posso fincar minha autoestima no trabalho ou na beleza, é com a minha alma”

Adriane Galisteu, de 52 anos, relembra que a vida admirada pelo público nas redes sociais é também marcada por altos e baixos como a de qualquer pessoa. Destaque no Instagram por registros encantadores da última viagem para a Europa, a apresentadora garante que sua autoestima não é pautada na beleza e nem no trabalho bem-sucedido de décadas na televisão.

“A autoestima não pode estar apoiada em lugar nenhum, senão, você dança. A gente não tem essa vida coerente que as pessoas imaginam. A vida de um artista, não importa quem ele é, o tamanho que ele é, é cíclica como de qualquer um, altos e baixos, como de qualquer pessoa”, declarou.

Ela pontua que autoestima é processo interno. “Da gente com a gente, de se olhar no espelho, na hora de dormir, a gente não largar nossa mão. Não largo minha mão por nada, está mais do que provado isso. Agora, não posso fincar minha autoestima no trabalho, como não posso fincar na minha beleza, ou no corpo. Aí estou ferrada. Minha autoestima tem a ver com a minha alma e o quanto me gosto e o quanto me trato bem”, completou.

Sobre mais uma temporada no comando de A Fazenda, da Record TV, Galisteu admite o frio da na barriga como se fosse uma experiência inédita. “Parece sempre que estou estreando. Sempre tenho essa sensação e quero que isso continue. Preciso dessa emoção da estreia, desse nervosismo, é uma sensação muito louca de estreia, de televisão, de teatro para mim é sempre a primeira vez”, disse.

A veterana do entretenimento fala da importância de estar ativa nas plataformas para além das telinhas. “Faz parte da minha vida, é tão importante, tenho esses rolês todos da internet, que acho que são importantes. Dá trabalho cuidar de tudo, como eu cuido sozinha, sempre cuido mais de uma e paro. Mas, durante A Fazenda, tenho uma equipe, aí consigo alimentar as redes melhor”.

Lidar com os conflitos, segundo a apresentadora, é parte fundamental da atração, sem se envolver pessoalmente com nenhum deles. “A gente tem que saber que o conflito é parte importante do reality. Um reality com paz e amor, a gente não gosta. A gente já sabe que a paz de amor é maravilhosa, mas a gente acha que conflito é fundamental. Por isso, tem tantas pessoas diferentes confinadas com educação diferente, essa é a ideia”, explicou.

“Meu papel ali é contar essa história e assistir junto. Meu papel não é mediar, não é ser a juíza, não é escolher um lado. Sou uma mulher que gosto dos meus peões de uma maneira geral. Tento cada vez mais deixar isso sempre claro. Estou do lado da regra do programa, dos patrocinadores do programa e do lado do público e eles estão contando as histórias deles”, acrescentou.