Domingo, 09 de Novembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 9 de novembro de 2025
Adriane Galisteu posou em frente à pintura de Ayrton Senna, no Autódromo de Interlagos, ao assistir à corrida sprint do Grande Prêmio de São Paulo, no último sábado (8). A apresentadora, que namorava com o piloto de Formula 1 quando ele morreu, recriou sua icônica pose ao comparecer ao evento com sua família.
Galisteu divulgou os cliques no seu perfil do Instagram. Neles, ela surge usando uma camiseta regata, calça social e jaqueta pretos, complementando o look com óculos escuros e um boné da onde da McLaren, onde Senna obteve 35 de suas 41 vitórias.
A apresentadora ainda apostou em um lenço com estampa em xadrez, nas cores preto e branco, simulando uma bandeira e posou em frente à pintura do seu ex-namorado no circuito de automobilismo, recriando a pose dele celebrando a vitória.
Ela foi acompanhada do marido, Alexandre Iodice, e do filho, Vittorio, conferir a corrida. Na legenda da publicação reunindo fotos do evento, escreveu: “De volta e em família”.
Documentário
Última namorada do piloto, a apresentadora esteve ao lado de Senna durante o ano e meio final da vida dele. Ela revive o período de forma intensa em “Meu Ayrton”, nova série documental da HBO Max.
Em dois episódios, Adriane reconta o início, o meio e o abrupto fim de seu namoro com Ayrton. A série toca em pontos sensíveis, como a relação dela com a família do piloto e o velório emblemático do atleta, que na época repercutiu pela diferença com que a apresentadora foi tratada em relação a Xuxa, ex-namorada de Senna.
Foi o destaque dado a Xuxa, em um contexto diferente, que motivou o público a procurar saber mais sobre a relação de Adriane com o piloto. Em 2024, a Netflix lançou “Senna”, série sobre a vida do ídolo brasileiro, que concedeu um maior tempo de tela à história com Xuxa do que à com Adriane.
“Eu comecei a perceber uma força das pessoas na rua, de uma geração que não acompanhou a minha história, uma geração mais jovem, que queria saber mais da vida dele”, declarou Adriane.
Questionada sobre o que ainda motivaria a relação “turbulenta” com a família do piloto – que esteve envolvida na produção da série da Netflix – e a mídia, a apresentadora não quis responder. Na série, porém, ela se mostra aberta: “Se a família dele me ligasse e convidasse para tomar um café, eu largaria tudo o que estivesse fazendo”, diz Adriane em um dos trechos do último episódio.
O documentário aborda, inclusive, um “dossiê” feito contra a apresentadora pela família de Senna, com gravações de ligações feiras por um ex-namorado de Adriane a ela. Segundo pessoas próximas, Senna não deu importância para as conversas.
A produção de “Meu Ayrton” chegou a convidar a família do piloto e Xuxa para uma participação na série. Os convites foram recusados, sob a alegação de “compromissos contratuais”.
“É muito legal poder ter a chance de contar a minha versão, porque a história do Ayrton tem muitas versões e todas elas são válidas, importantes e bem contadas”, disse Adriane. “Mas faltava a minha versão trazendo o Ayrton como homem. Faltava a minha história também.”
Ela chegou a contar a história de seu namoro com Senna em um livro, pouco após a morte do piloto, em maio de 1994 . “Caminho das Borboletas”, escrito pelo jornalista Nirlando Beirão com base em relatos da apresentadora, abordou o início do relacionamento e a vida de Adriane em meio ao luto – ela lê trechos do livro em determinados momentos do documentário. (Com informações da revista Marie Claire e de O Estado de S. Paulo)