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Por Redação Rádio Pampa | 28 de fevereiro de 2023
Um advogado de São Paulo acionou a Justiça Federal do Distrito Federal contra Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, e o influenciador Felipe Neto.
O motivo é a indicação de Neto para o grupo de trabalho criado pelo Ministério para debater “estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo”.
Segundo o advogado, a indicação do influenciador fere o princípio da moralidade, pois Neto postou “ofensas ao ex-presidente Jair Bolsonaro”. Dias atrás, a União apresentou petição para ser parte no processo.
O grupo de trabalho, composto por cinco representantes do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e por 24 representantes da sociedade, foi instalado por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União.
O GT terá duração de 180 dias, com a possibilidade de prorrogação. Felipe Neto será responsável por assessorar o ministro Silvio Almeida, realizar estudos, debater estratégias e propor políticas públicos de combate ao ódio e ao extremismo.
Além de Manuela D’Ávila, que foi candidata a vice-presidente da República em 2018 na chapa encabeçada pelo petista Fernando Haddad, e de Felipe Neto, forte opositor do governo Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, o grupo tem entre seus integrantes a antropóloga Debora Diniz, o psicanalista Christian Dunker e o epidemiologista Pedro Hallal.
Também fazem parte da lista o especialista em relações internacionais Guilherme Casarões, o historiador Michel Gherman e a antropóloga Rosana Pinejr.
A Advocacia-Geral da União, Secretaria de Comunicação Social da Presidência e os ministérios da Educação, da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública, das Mulheres e dos Povos Indígenas foram convidados a indicar representantes para participar do GT.