Quarta-feira, 01 de Maio de 2024

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Nos últimos anos, Tippi Hedren, que estrelou Os Pássaros e Marnie – Confissões de uma Ladra, chegou a alegar que Alfred Hitchcock a agrediu sexualmente e ameaçou sua carreira depois que ela rejeitou seus avanços.

Embora muitas vezes louvado como um dos maiores cineastas de todos os tempos, Alfred Hitchcock também era conhecido por ter um lado obscuro, com tendências autoritárias como diretor e comportamento sexualmente impróprio em relação às mulheres de seus filmes.

Para o famoso autor, as mulheres e os atores em geral eram acessórios a serem controlados e moldados com o único propósito de concretizar sua visão.

Em Hitchcock’s Blondes: The Unforgettable Women Behind the Legendary Director’s Dark Obsession [”As Loiras de Hitchcock: as mulheres inesquecíveis por trás da sombria obsessão do lendário diretor”, em tradução livre], Laurence Leamer procura evitar que o leitor veja as atrizes tal como enquadradas pelo olhar do diretor. Em vez disso, o livro tenta homenagear essas mulheres como algo que ia além de sua beleza cativante.

Hitchcock’s Blondes é em parte uma biografia do autor, em parte um curso intensivo em seu catálogo de filmes. Mas, no geral, o livro é exatamente o que diz ser: uma pesquisa sobre as mulheres a quem Hitchcock recorreu para dar vida a seu talento artístico.

Embora Leamer demonstre reverência e apreço pelo cineasta, Hitchcock é o complicado antagonista da história, e as mulheres são as figuras a quem devemos empatia.

Seus esforços justificados para acentuar o comportamento problemático de Hitchcock às vezes comprometem uma imagem mais holística da realidade.

Apesar das referências ocasionais ao narcisismo e à ambição delas, as loiras de Hitchcock são quase sempre bonecas inocentes com pouca autonomia ou capacidade de ação – objetos à mercê do poderoso diretor, não importa quanto ele pressionasse ou quão impróprio fosse seu comportamento.

Ainda que por vezes sinuoso, Hitchcock’s Blondes traz fofocas da antiga Hollywood suficientes para entreter os leitores interessados.

63 anos de Psicose

A impulsividade como força motora de um encontro cabuloso com o destino. Chegava em 1960 aos cinemas norte-americanos, e pouco tempo depois nas salas de todo o planeta, um filme que se tornaria anos um dos maiores e mais lembrados clássicos do cinema, Psicose. Abordando as fraquezas do ser humano em duas vertentes, uma ligada a uma crise existencial que dá um bico na inconsequência e outra ligada a um transtorno dissociativo de identidade, a pulsante narrativa nos leva para uma história aterrorizante cheia de reviravoltas. O filme é baseado no romance homônimo de Robert Bloch, e esse por sua vez inspirado na história verídica de Ed Gein, um famoso serial killer da época. Dirigido pelo genial Alfred Hitchcock.

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