Segunda-feira, 17 de Novembro de 2025

Home em foco Amigas de brasileira que morreu na Argentina fazem protesto na embaixada em Buenos Aires

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Amigas da baiana Emmily Rodrigues, que morreu após cair do 6º andar de um prédio na Argentina, fizeram um protesto na frente da embaixada do Brasil em Buenos Aires. Um dos principais pedidos das mulheres foi a prisão de Juliana Mourão, que também estava no apartamento com a vítima e com o empresário Francisco Sáenz Valiente.

Com cartazes com fotos de Emmily, Juliana e Francisco, as amigas da vítima chamaram o empresário de “assassino” e afirmaram que a soltura dele, na última quarta-feira (19), foi uma salvação da “justiça divina dos ricos”.

Segundo o advogado da família da vítima, Ignacio Trimarco, o empresário é investigado por suspeita de feminicídio. Juliana Mourão, brasileira que também estava presente no momento em que a baiana caiu, não chegou a ser presa.

A versão apontada pela defesa do suspeito é que a brasileira estava sob efeitos de alucinógenos e se suicidou. De acordo com o advogado, os resultados dos exames toxicológicos ainda não foram liberados.

O corpo da baiana ainda não foi liberado pela polícia e as investigações seguem no país. A família de Emmily pretende trazer o corpo dela para o Brasil, onde deverá ocorrer o enterro.

Caso

Na noite do dia 29 de março, a brasileira Juliana Magalhães Mourão, de 37 anos, levou Emmily a um jantar com Francisco e outros amigos em Buenos Aires.

Depois do jantar, Emmily, Juliana, Francisco e uma terceira mulher foram para o apartamento do empresário, em uma área nobre da cidade.

Em 30 de março, um morador do prédio ligou para a polícia informando a presença de um corpo nu no andar térreo. O empresário dono do apartamento, Francisco Sáenz Valiente, e Juliana Mourão foram presos pela polícia.

Juliana foi solta momentos depois, mas segue sob investigação.

Em depoimento à polícia, Francisco Sáenz Valiente disse que a brasileira se jogou da janela.

No dia 3 abril, o advogado da família de Emmily informou que o caso é tratado como feminicídio na Argentina. Em 4 de abril, Aristides Rodrigues, pai de Emmily, deu entrevista à TV Bahia. Ele contestou a versão de suicídio e disse que o empresário e Juliana apresentavam marcas de arranhões.

Em entrevista ao portal g1, amigas de Emmily afirmaram que há tentativa de difamação contra a brasileira no país. Elas também não acreditam na versão de suicídio ou surto psicótico, que foram apresentadas pelo empresário. Segundo elas, Emmily não usava drogas e bebia pouco.

No dia 6 de abril, um áudio que faz parte dos anexos da investigação foi divulgado pela família de Emmily. A baiana aparece gritando por socorro ao fundo de uma ligação feita por Francisco Sáenz ao serviço de emergência da cidade.

Dez dias depois, o pai de Emmily desmentiu a informação de que a família teria recebido carta manuscrita do suspeito. O caso segue sendo investigado pela polícia.

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