Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto Após cair por 3 anos, gasto com o “cotão” dispara

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Além de salários de R$ 33,7 mil, cada deputado e senador tem direito a cerca de R$ 45 mil por mês para gastar na “atividade parlamentar”, ou seja, quase qualquer despesa; desde o pão de queijo ao serviço de um encanador. A organização Operação Política Supervisionada aponta 2017 como o recorde desse tipo de gasto: R$ 263,8 milhões. O valor diminuiu ano a ano até 2020 (R$ 170,6 milhões), mas em 2021, com dados ainda incompletos, a despesa já cresceu mais de R$ 10 milhões.

Cotão 2021
Este ano, os gastos com o cotão parlamentar já somam R$ 184,1 milhões, segundo balanços da Câmara dos Deputados e do Senado.

Abuso só diminuiu
Apesar da farra retomada, a média de ressarcimentos feitos pela Câmara e pelo Senado caiu de R$ 444,1 mil para R$ 310 mil por ano.

Na nossa conta
Além do cotão de R$ 45 mil, cada deputado tem direito a outros R$ 111,6 mil por mês para contratar assessores.

Minha mansão, minha vida
Há 160 deputados com auxílio-moradia: R$ 6 milhões. No Senado, Flávio Arns, Alessandro Vieira, Chiquinho Feitosa e Jaques Wagner.

Vacinas reduziram letalidade da covid em 26%
O ano de 2021 ficou marcado pela maior campanha de vacinação em massa da História da humanidade, com mais doses aplicadas que seres humanos no planeta, e levou a letalidade da covid cair 26,1% em relação ao registrado em 2020. Segundo o Worldometer, a covid matou 2,3% das pessoas que testaram positivo para coronavírus em 2020. A letalidade caiu para 1,7% durante 2021, graças às 9 bilhões de vacinas.

Caos global
Foram 83.952.604 casos de covid confirmados em 2020 com 1.941.636 vidas perdidas para o vírus, antes do início da vacinação em massa.

Convivendo com o vírus
Em 2021, apesar de perdermos 3.511.365 vidas, os casos chegaram a 204.517.176. E a gravidade dos sintomas reduziu significativamente.

Variante vacinante
Levando em conta a variante ômicron, a letalidade em dezembro despencou para 0,8%, com 212.635 mortes em 25.382.845 casos.

Ajuda de araque
A ‘ajuda humanitária’ argentina oferecida ao governo brasileiro era o envio de dez montadores de barracas de emergência à Bahia. Mas os custos ficariam a cargo do Brasil, segundo revelou fonte do Itamaraty.

Caixa enxuta
Além da CaixaPar, extinta no fim de 2021, a Caixa Econômica vai se livrar de outras duas empresas: a Caixa Imóveis, criada em 2017, e a Negócios Digitais, criada em 2018. Ambas no governo Michel Temer.

Assalto sem dó
A redução de 0,08% em relação a novembro não fez nem cócegas no preço do diesel cobrado nas bombas. Segundo a TicketLog, o preço do litro terminou 2021 com alta de 46,1% em relação ao fim de 2020.

Legião de servidores
O Portal da Transparência encerrou 2021 com 1.021.744 servidores ativos (contabilizados apenas CPFs únicos) vinculados ao governo federal. Existem ainda na conta outros 1.014.951 de aposentados.

Decolando
A expectativa para o setor aéreo em 2022 é ótima, apesar das dores de cabeça impostas aos brasileiros neste fim de ano. Segundo estudo da Belo Investment Research, a previsão é que o movimento nos 99 aeroportos brasileiros suba 43,6% e atinja 98 milhões de passageiros.

‘Realidade’ paralela
Paulo Teixeira (PT-SP) repetiu ladainha do “golpe” e disse que Dilma leva consigo “enorme carinho e respeito do povo”. Só não leva votos. Não foi eleita senadora e até o PT admite sua “irrelevância eleitoral”.

Nós pagamos
O Natal passou, assim como o Ano Novo, mas os deputados federais e senadores ainda têm mais 30 dias de férias antes do início dos trabalhos do novo ano legislativo. O Judiciário volta no dia 7 de janeiro.

Incentivo à pesquisa
O Ministério da Ciência e Tecnologia confirmou o aumento da isenção de importação de equipamentos e insumos para pesquisa científica e tecnológica. Segundo o MCT, serão US$ 388,5 milhões em isenções.

Pensando bem…
… a lógica de alguns é infalível: R$ 200 milhões é pouco, mas dez argentinos fariam toda a diferença na Bahia.

PODER SEM PUDOR

Tortura e sacrifício
Jânio Quadros era governador e vivia às turras com o jornal O Estado de S. Paulo, cuja independência não tolerava, nem as insinuações sobre seu apego aos copos. Após intensa negociação, da qual participaram políticos como José Sarney, Jânio fez uma visita ao dono do jornal, Júlio de Mesquita Neto, que logo ofereceu ótimas opções de uísque. Jânio soltou uma lorota: “Mas, doutor Júlio, eu não bebo! Só aprecio leite!”. O anfitrião pediu licença, foi à cozinha, arranjou uma enorme caneca, usada para beber chope, e a encheu de leite. Enquanto durou a visita, Jânio não largou o canecão. Disciplinadamente, bebeu tudo. Um litro de leite.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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