Sábado, 18 de Maio de 2024

Home Política Após cirurgia na sexta, Lula fará “home office” por ao menos três semanas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai operar o quadril nesta sexta-feira (29). Por isso, deverá trabalhar no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, por pelo menos três semanas após a cirurgia.

De acordo com a assessoria da Presidência, para se recuperar do procedimento, o petista terá de evitar compromissos no Palácio do Planalto, sede do governo em Brasília. Lula também deverá ficar de quatro a seis semanas sem poder fazer viagens. Com isso, ele deverá retornar aos compromissos internacionais apenas no final de novembro, quando deve ir aos Emirados Árabes Unidos para participar da COP 28. Na volta da viagem ao Oriente Médio, cumprirá agenda na Alemanha.

Segundo o governo, Lula dará entrada no Hospital Sírio-Libanês de Brasília na sexta pela manhã. A cirurgia, conforme a assessoria, deve durar algumas horas e Lula receberá anestesia geral para a realização do procedimento.

Acompanharão a operação o médico pessoal do presidente, Roberto Kalil Filho, a médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio, além da equipe do hospital, que não foi divulgada.

O presidente manterá a agenda normalmente até esta quinta-feira (28), quando deve participar da posse do ministro Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele utiliza máscara de proteção facial a fim de evitar uma possível gripe. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, explicou que o presidente foi orientado a utilizar a proteção durante eventos públicos e em reuniões maiores.

A previsão é que, depois da cirurgia, Lula fique no hospital até a próxima terça-feira (3), quando deve ir para casa.

O presidente já tem realizado sessões de fisioterapia, que continuará a fazer após o procedimento no quadril. Conforme o Planalto, o presidente será submetido a uma artroplastia total do quadril, no lado direito do corpo, e será realizada para o tratamento de uma artrose. Nesse procedimento, tanto a cabeça do fêmur quanto o acetábulo são substituídos por implantes.

“É uma cirurgia na qual a gente substitui a cabeça do fêmur por uma cabeça protética e é feito um revestimento na região da bacia conhecida por acetábulo, que é onde ocorre o encaixe da cabeça do fêmur na bacia, com uma taça ou uma cúpula acetabular”, explicou Leandro Ejnisman, ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein.

A artrose é caracterizada pelo desgaste da cartilagem que reveste a articulação, levando a um atrito ósseo e uma inflamação. Segundo os médicos de Lula, a única abordagem efetiva para essa condição é a cirurgia, que envolve a substituição do osso afetado por uma prótese.

 

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