Quinta-feira, 03 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 2 de julho de 2025
O corpo da jovem Juliana Marins, que morreu depois de cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, passou por uma nova autópsia nesta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. A análise começou às 8h30min e durou 2 horas e meia. Um laudo preliminar deve ser entregue em até 7 dias. Às 11h, o corpo foi liberado para a família.
Dois peritos da Polícia Civil fizeram o exame, na presença de um representante da família e de um legista federal. Nelson Massini, professor de medicina legal, foi contratado pelos parentes de Juliana para acompanhar.
Em busca de respostas
Parentes querem esclarecer dúvidas deixadas pelas autoridades na Indonésia, que não detalharam a hora da morte da brasileira.
A DPU também enviou um ofício pedindo que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o caso. Segundo a entidade, a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta “baseou-se em autópsia realizada pelas autoridades da Indonésia, mas não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato” da morte.
De acordo com a defensora pública federal Taísa Bittencourt, a realização célere do exame é fundamental para preservar elementos que possam esclarecer os fatos.
“A família necessita de confirmação da data e horário da morte, a fim de apurar se houve omissão na prestação de socorro pelas autoridades indonésias”, explica em petição.
O corpo chegou ao Rio uma semana após a constatação da morte. A urna funeral foi trazida do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, num avião bimotor modelo C-105 da Força Aérea Brasileira (FAB), que pousou na Base Aérea do Galeão por volta das 19h40min.
O translado entre Bali e a capital paulista foi feito em um voo da Emirates, que aterrissou às 17h10min. Às 18h40, partiu para o Rio, chegando uma hora depois.
Uma prima de Juliana estava no aeroporto – a mesma que acompanhou o pai, Manoel Marins, até a Indonésia.
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