Sexta-feira, 17 de Outubro de 2025

Home em foco Após ser alvo do Centrão, ministra da Saúde entra na mira do PT por causa da gestão de hospitais federais

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Pressionada em diferentes momentos pela classe política, principalmente pelo Centrão para liberação de verbas, a gestão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfrenta nas últimas semanas uma ofensiva sindical e de setores do PT do Rio por causa de uma portaria sobre os hospitais federais do Estado.

As unidades, que o partido influencia por meio de indicações para cargos de comando, tiveram funções transferidas para o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), que passará a centralizar compras, por exemplo.

Desde a publicação do texto, em 23 de fevereiro, a reação se deu em diferentes níveis. Houve nota da setorial de Saúde do PT contra a medida, movimento político em Brasília para manifestar insatisfação à ministra e protesto do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social do Rio (Sindsprev-RJ) na sede do DGH.

Com a pressão, Nísia adiou a implementação das mudanças, antes previstas para quarta-feira (13). Elas entrarão em vigor agora em 8 de abril, segundo retificação publicada no Diário Oficial.

O episódio é mais um na lista de embates. Partidos do Centrão, por exemplo, reclamam com frequência do suposto bloqueio de emendas por parte da pasta, que afirma usar critérios técnicos para a liberação do dinheiro. Na reforma ministerial do ano passado, o grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a negociar o comando da pasta, o que foi rechaçado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No caso mais recente, líderes de diversos partidos assinaram um requerimento de informações no qual perguntavam, por exemplo, os limites para os desembolsos de emendas parlamentares e para as transferências de recursos, que são feitas pelo próprio ministério.

Aliados de Lira afirmam que ele considerou “insuficientes” as respostas da pasta sobre os critérios para o pagamento de emendas. Ao enviar à Casa informações relacionadas ao Fundo Nacional da Saúde, a pasta afirmou que utiliza critérios técnicos para os repasses. Entretanto, não houve detalhamento de cada uma das portarias utilizadas para a distribuição dos recursos da Saúde, como Lira solicitou.

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