Domingo, 27 de Julho de 2025

Home Economia Arrecadação do governo federal aumenta 6,62% em junho e bate recorde

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A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 234,594 bilhões em junho de 2025, uma alta real (descontada a inflação) de 6,62% na comparação com o resultado de junho de 2024, quando o recolhimento de tributos somou R$ 220,019 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

Em relação a maio deste ano, quando o montante foi de R$ 230,704 bilhões, a arrecadação subiu 1,69% em termos reais. Segundo a Receita, este é o melhor desempenho arrecadatório para o mês de junho desde 2000.

O Fisco destacou que o resultado de junho de 2025, comparado com o mesmo período do ano passado, foi influenciado pelo comportamento dos indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação e pela postergação no pagamento de tributos por contribuintes do Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes que afetaram “significativamente” a base arrecadatória de 2024.

Além disso, a Receita destacou o crescimento da arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em razão do aumento das alíquotas instituído pelos decretos presidenciais deste ano. A arrecadação com o imposto em junho foi de R$ 8,020 bilhões, um crescimento real de 38,83% ante o mesmo mês de 2024.

No acumulado de janeiro a junho deste ano, foram arrecadados com o IOF R$ 36,867 bilhões, uma alta real de 8,80% em relação a igual período do ano passado. O total arrecadado no primeiro semestre foi de R$ 1,425 trilhão.

Também houve aumento na arrecadação do IRRF-Capital, favorecido pela alta da taxa Selic, que contribuiu para o melhor desempenho dos fundos e dos títulos de renda fixa.

Acumulado do ano

Nos seis primeiros meses de 2025, a arrecadação federal somou R$ 1,425 trilhão. O montante representa um aumento real de 4,38% na comparação com o primeiro semestre de 2024, quando a arrecadação somou R$ 1,298 trilhão, a preços correntes.

O Fisco citou uma melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do crescimento da arrecadação com esse tributo nas importações e do desempenho das entidades financeiras. Houve ainda crescimento da arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do crescimento das taxas de câmbio e do aumento das alíquotas médias desses tributos.

Por fim, o resultado do primeiro semestre de 2025 teve influência da elevação da arrecadação da contribuição previdenciária em razão do desempenho das empresas do Simples Nacional e da redução da desoneração da folha.

Desonerações

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 10,093 bilhões em junho de 2025, valor menor do que o registrado no mesmo mês de 2024, quando ficaram em R$ 10,135 bilhões, a preços correntes.

No acumulado de 2025, as desonerações totalizaram R$ 60,786 bilhões, volume inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 62,220 bilhões, a preços correntes).

Esse é um tema sensível ao governo, que vetou integralmente a prorrogação da política de desoneração da folha de pagamentos de 17 setores econômicos, e apresentou uma medida provisória com uma proposta de reoneração gradual.

Sem a concordância do Congresso com o texto, o governo aceitou enviar o tema como projeto de lei com urgência constitucional para tentar negociar uma alternativa. Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que cobrava uma medida de compensação para a benesse, o Legislativo avançou numa proposta, que foi sancionada em setembro de 2024 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

(Com informações do O Estado de S.Paulo)

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A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 234,594 bilhões em junho de 2025, uma alta real (descontada a inflação) de 6,62% na comparação com o resultado de junho de 2024, quando o recolhimento de tributos somou R$ 220,019 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

Em relação a maio deste ano, quando o montante foi de R$ 230,704 bilhões, a arrecadação subiu 1,69% em termos reais. Segundo a Receita, este é o melhor desempenho arrecadatório para o mês de junho desde 2000.

O Fisco destacou que o resultado de junho de 2025, comparado com o mesmo período do ano passado, foi influenciado pelo comportamento dos indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação e pela postergação no pagamento de tributos por contribuintes do Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes que afetaram “significativamente” a base arrecadatória de 2024.

Além disso, a Receita destacou o crescimento da arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em razão do aumento das alíquotas instituído pelos decretos presidenciais deste ano. A arrecadação com o imposto em junho foi de R$ 8,020 bilhões, um crescimento real de 38,83% ante o mesmo mês de 2024.

No acumulado de janeiro a junho deste ano, foram arrecadados com o IOF R$ 36,867 bilhões, uma alta real de 8,80% em relação a igual período do ano passado. O total arrecadado no primeiro semestre foi de R$ 1,425 trilhão.

Também houve aumento na arrecadação do IRRF-Capital, favorecido pela alta da taxa Selic, que contribuiu para o melhor desempenho dos fundos e dos títulos de renda fixa.

Acumulado do ano

Nos seis primeiros meses de 2025, a arrecadação federal somou R$ 1,425 trilhão. O montante representa um aumento real de 4,38% na comparação com o primeiro semestre de 2024, quando a arrecadação somou R$ 1,298 trilhão, a preços correntes.

O Fisco citou uma melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do crescimento da arrecadação com esse tributo nas importações e do desempenho das entidades financeiras. Houve ainda crescimento da arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do crescimento das taxas de câmbio e do aumento das alíquotas médias desses tributos.

Por fim, o resultado do primeiro semestre de 2025 teve influência da elevação da arrecadação da contribuição previdenciária em razão do desempenho das empresas do Simples Nacional e da redução da desoneração da folha.

Desonerações

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 10,093 bilhões em junho de 2025, valor menor do que o registrado no mesmo mês de 2024, quando ficaram em R$ 10,135 bilhões, a preços correntes.

No acumulado de 2025, as desonerações totalizaram R$ 60,786 bilhões, volume inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 62,220 bilhões, a preços correntes).

Esse é um tema sensível ao governo, que vetou integralmente a prorrogação da política de desoneração da folha de pagamentos de 17 setores econômicos, e apresentou uma medida provisória com uma proposta de reoneração gradual.

Sem a concordância do Congresso com o texto, o governo aceitou enviar o tema como projeto de lei com urgência constitucional para tentar negociar uma alternativa. Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que cobrava uma medida de compensação para a benesse, o Legislativo avançou numa proposta, que foi sancionada em setembro de 2024 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

(Com informações do O Estado de S.Paulo)

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