Terça-feira, 06 de Maio de 2025

Home Geral Asfixia, malas prontas e fuga de suspeito: o que se sabe sobre a morte de brasileira no Japão

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A brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos, estava com as malas prontas para voltar para o país de origem quando foi encontrada morta no Japão. No sábado, um homem foi preso na cidade de Narita, na província de Chiba, por suspeita de ter começado o incêndio que matou a jovem três dias antes.

Segundo informações da NHK, agência de notícias estatal japonesa, o suspeito foi identificado como Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga, de 31 anos, natural do Sri Lanka. Em depoimento às autoridades policiais, ele afirmou que teria “entrado em pânico” por não conseguir apagar o fogo e relatou ter deixado o local em seguida.

De acordo com a mídia japonesa, o incêndio teria começado em um cômodo de um apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka, em Narita. O suspeito, que também moraria no local, teria percebido que o fogo estava começando no quarto, mas saiu sem apagar as chamas, fazendo com que elas se espalhassem para as paredes e o teto em seguida.

Um dia antes da morte, a brasileira havia dito que o país era seguro. A afirmação ocorreu em postagem em que Amanda relata ter esquecido uma mochila com o passaporte e dinheiro em um trem.

O corpo de Amanda foi encontrado com queimaduras e sinais de asfixia por fumaça entre os escombros no local, horas antes de seu voo de retorno ao Brasil que sairia do Aeroporto Internacional de Narita. A investigação segue sob sigilo e ainda não há mais informações oficiais, mas segundo o primo da vítima, Thiago Gomes, ouvido pelo jornal Mais Goiás, há suspeitas de que ela tenha sido dopada antes da morte. Em seu quarto, alguns objetos pessoais dela foram levados, como celular, bolsa, joias e eletrônico. Mas uma bolsa foi deixada no local com documentos que ajudaram na sua identificação.

Ainda de acordo com Tiago, em seus últimos dias, Amanda teria relatado ao namorado, por mensagem, ter medo de um “homem indiano” que estava com ela.

Ela disse que estava com um rapaz e que ele atendeu o telefone falando em língua indiana [hindi]. Até brincou dizendo: ‘Acho que ele está fazendo casinha para mim’”, disse o primo ao Mais Goiás. As informações são do jornal O Globo.

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