Quarta-feira, 18 de Junho de 2025

Home Mundo Banco Central dos Estados Unidos mantém taxa de juros pela quarta vez

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O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve as taxas de juros do país inalteradas na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. A decisão unânime, anunciada nesta quarta-feira (18), veio em linha com as expectativas do mercado financeiro.

Essa foi a quarta reunião seguida em que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) optou por não alterar o referencial de juros. Em maio, o colegiado destacou a perspectiva econômica “incerta” e a atenção a riscos ao justificar sua posição.

O comitê reafirmou hoje que as incertezas em torno das perspectivas econômicas seguem elevadas, mas ponderou que elas diminuíram em relação à última reunião. A postura cautelosa do Fed reflete, principalmente, a política tarifária do presidente Donald Trump.

As decisões sobre as taxas de juros nos EUA geram efeitos também no Brasil. Quando as taxas permanecem elevadas, há maior pressão para que a Selic, a taxa básica de juros brasileira, também permaneça alta por mais tempo. Além disso, há impactos no câmbio.

O anúncio desta quarta-feira foi o quarto desde que Donald Trump tomou posse como 47º presidente dos EUA, em 20 de janeiro. O cenário, porém, ficou mais adverso de lá para cá, diante da guerra tarifária promovida pelo republicano e da escalada dos conflitos no Oriente Médio.

Economistas e agentes do mercado têm feito uma série de alertas sobre os impactos nos EUA das taxas aplicadas a outros países — em especial, contra os principais parceiros comerciais dos norte-americanos. Algumas tarifas estão em vigor. Outras, foram suspensas.

O grande destaque vai para a guerra comercial entre EUA e China. Os norte-americanos chegaram a anunciar taxas de até 145% sobre produtos chineses importados. Pequim, então, respondeu com alíquotas de até 125% sobre a importação de itens dos EUA.

Em 12 de maio, as duas maiores economias do mundo firmaram um acordo sobre tarifaço, com redução das taxas por 90 dias. Acusações de falta de cumprimento dos termos, porém, exigiram uma renegociação, cuja trégua está na mesa para avaliação de Trump e do presidente Xi Jinping.

Mesmo com a suspensão da escalada tarifária, agentes financeiros seguem receosos sobre os rumos da guerra comercial. A preocupação cresce com a aproximação da retomada das taxas do chamado “Dia da Libertação” de Trump, que atingiu mais de 180 países. A medida volta a valer no início de julho.

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