Domingo, 19 de Maio de 2024

Home Cláudio Humberto BC: 5% somam 1.350 ao salário do líder da greve

Compartilhe esta notícia:

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de dar aumento de 5% aos servidores do Executivo foi atacado por gente de barriga cheia. Caso do privilegiado sindicalista que lidera a greve de marajás do Banco Central, cujo salário base é de R$27,7 mil. Somente em dezembro, Fabio Faiad Bottini recebeu R$41 mil. O aumento que ele ataca acrescenta R$1.350 ao seu salário. Equivale a mais de um salário mínimo por mês, valor que a maioria dos trabalhadores brasileiros ganha para sustentar a família.

Barriga cheíssima
Em um mês ruim, quando penduricalhos escasseiam, o líder da greve dos marajás do BC bota no bolso um mínimo de R$21 mil.

Tira mão do meu bolso
Apesar dos salários elevados, incontáveis privilégios e de dois anos em “home office”, os marajás do Banco Central exigem aumento de 26%.

E a gente só pagando
No BC, analistas já começam ganhando R$19,6 mil por mês, afora penduricalhos. O céu só não é o limite porque ainda há o “abate-teto”.

Apenas uma covardia
As greves no serviço público prejudicam apenas os mais vulneráveis, constituindo-se numa covardia que não dignifica o funcionalismo.

Gasolina atinge o maior valor já registrado
Após o aumento de quase 2,9% nas duas primeiras semanas de abril, o preço médio da gasolina no Brasil é de R$ 7,498 por litro, o maior já registrado na série histórica, no Brasil. Em alguns municípios, já vale R$ 8. Apenas nos últimos 12 meses, a alta foi de 30,69%, segundo levantamento da ValeCard em mais de 25 mil postos de combustíveis, em todo o País. Em março, o preço médio na bomba era ‘só’ R$ 7,288.

Maiores altas
As maiores altas foram registradas no Piauí (5,03%), Paraná (4,03%) e Pernambuco (3,93%), segundo a ValeCard.

Menores altas
Santa Catarina (1,91%), Rio Grande do Sul (1,97%) e Rio Grande do Norte (2,23%) registraram as menores altas no preço da gasolina.

Caso único
Apenas a Bahia registrou queda no preço do combustível na primeira quinzena de abril: a gasolina caiu 2,03%.

Apenas um discurso
Se José Mauro Coelho, novo presidente da Petrobras, pensa o que disse em seu discurso de posse, elogiando o mercado e a política de lucros da empresa, terá problemas com Bolsonaro. Mas ele não pensa assim.

Cena de pastelão
A cena patética de Alckmin engasgando ao dar vivas a Lula e “à luta de vocês”, referindo-se aos trabalhadores, só não é mais engraçada que a expressão de incredulidade do petista, a quem há pouco tempo insultava.

Fugindo da cruz
Inspirado na Páscoa, o senador Roberto Rocha (PTB-MA) comparou o ex-governador Flávio Dino, ex-PCdoB, ao diabo que foge da Cruz. “A forma de como ele hostiliza eleitores é repulsiva e antidemocrática”, disse, indignado com os ataques de Dino aos eleitores de Bolsonaro.

Tarcísio, dentro
O ex-ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) afirmou, em entrevista à TV Bandnews, que seu objetivo é “trabalhar para melhorar a vida das pessoas” e garantiu que vai participar dos debates da Bandeirantes.

Nenhuma novidade
O novo conselho de administração e o novo presidente da Petrobras deixaram a pelegada irritada. Para a FUP, “tecnocratas” que farão mais do mesmo. Melhor os ladrões que saquearam a empresa, certamente.

Que crise?
Um dos setores que se recuperou da pandemia foi a aviação executiva. Segundo a Avantto, houve aumento de 50% nas horas voadas em jatos em 2021 em relação a 2020 e 30% em relação a 2019, antes da covid.

Que trazes para mim
A alta nas vendas online por ocasião da Páscoa ajuda o mercado de trabalho. Para a Neotrust, que monitora o comércio eletrônico, a alta em relação a 2021 deve ser de 10%, movimentando R$ 6,6 bilhões.

Lá, como cá
O incêndio que atingiu a Catedral de Notre-Dame, em Paris, completa três anos nesta sexta-feira (15). Mais de um bilhão de dólares (R$ 4,6 bilhões) já foram destinados à reforma, que não tem prazo para acabar.

Pergunta na ciência
Cadê a pré-candidatura presidencial de Mandetta, o ministro do holofote?

PODER SEM PUDOR

Sinceridade demais

Na campanha presidencial de 1989, o dono da Gradiente, Eugênio Staub, promoveu um encontro entre Mário Covas e empresários da Zona Franca de Manaus. Covas estava animado com a repercussão do discurso sobre “choque de capitalismo”, redigido por Jorge Serpa por encomenda de Roberto Marinho. A certa altura, Covas pregou “profundas mudanças” na legislação da Zona Franca, tudo o que os empresários presentes não desejavam ouvir. José Serra, que acompanhava o candidato tucano, cutucou Mário Covas: “Não dá para ganhar eleição com tanta sinceridade…” Covas abandonou o tema, mas perdeu a eleição mesmo assim.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cláudio Humberto

Feriadão na Justiça é desde a “quarta-feira Santa”
Alckmin não afeta números de Lula nas pesquisas
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Atualidades Pampa