Terça-feira, 27 de Maio de 2025

Home Esporte Beijo forçado pode ameaçar candidatura da Espanha para Copa de 2030

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O beijo de Luis Rubiales, presidente da federação espanhola de futebol (RFEF) na jogadora Jenni Hermoso pode ameaçar a candidatura da Espanha (junto de Portugal e Marrocos) à sede da Copa do Mundo de 2030. Segundo o jornal As, o “Caso Rubiales” enfraquece a imagem da entidade espanhola com a Fifa, que já anunciou suspensão de 90 dias ao dirigente.

Na Espanha, existe grande mobilização no meio do futebol contra a continuidade de Rubiales à frente da RFEF, incluindo os técnicos das seleções feminina e masculina. Apesar disso, o presidente da federação afirmou, em Assembleia-Geral Extraordinária na última sexta-feira, que o beijo em Hermoso foi consentido e rechaçou renunciar à presidência.

Se sua permanência é ameaçadora, sua saída também poderia ter um ponto negativo visando o Mundial de 2030. Isso porque que o projeto foi encabeçado justamente por Rubiales, em contatos com o presidente da Uefa Aleksandr Ceferin, seu amigo pessoal.

Segundo a publicação, fontes ligadas à RFEF afirmam que o prazo para a decisão da Fifa pesa positivamente, já que a crise causada pelo “Caso Rubiales” pode não durar tanto tempo. O dossiê final da candidatura deverá ser entregue à Fifa entre setembro deste ano e abril de 2024.

Só depois disso haverá a definição da sede da Copa do Mundo de 2030. A Conmebol também concorre com uma candidatura conjunta entre Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.

O novo presidente da RFEF, Pedro Rocha, anunciou neste domingo convocatória para uma reunião “extraordinária e urgente” dos presidentes das federações territoriais, marcada para a próxima segunda-feira.

Guerra de narrativas

Em Assembleia-Geral Extraordinária da federação espanhola na última sexta-feira, Rubiales afirmou que havia pedido a Hermoso para lhe dar um selinho em meio aos festejos dentro de campo. Segundo o dirigente, a jogadora entendeu o pedido e o encarou como uma anedota.

Hermoso rebateu por meio de um comunicado divulgado pelo sindicato FutPro. Nele, a atacante afirma que o beijo não foi consentido. Na mesma nota, jogadoras espanholas anunciaram que não vão defender a seleção da Espanha “se continuarem os atuais dirigentes”.

Em seguida, a federação espanhola emitiu comunicado defendendo Rubiales, indicando fotos que sustentariam os argumentos do mandatário sobre o beijo ter sido consentido. A entidade afirma que “o presidente não mentiu” e que ambos “vão demonstrar cada uma das mentiras difundidas seja por alguém em nome da jogadora ou pela própria atleta”. A RFEF ainda garantiu que, “diante da gravidade da nota à imprensa do sindicato FutPro, vai iniciar as correspondentes ações legais”.

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