Sexta-feira, 18 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 17 de julho de 2025
A blefaroplastia, ou cirurgia de pálpebras, foi considerada o procedimento cirúrgico mais realizado do mundo, de acordo com ranking divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) do ano de 2024.
Ao todo, foram ao menos 2,1 milhões de operações do tipo, o que representa um aumento de 13,4% em comparação ao ano anterior.
Cenário nacional
No Brasil, a blefaroplastia é a terceira cirurgia plástica mais realizada, com cerca de 231 mil operações em 2024. Ela fica atrás apenas da lipoaspiração (289 mil) e da colocação de prótese de mama (233 mil).
Em quarto lugar aparece a abdominoplastia, com cerca de 192 mil operações, seguida pela colocação de prótese de glúteo, com 168 mil.
Já entre os tratamentos não cirúrgicos a toxina botulínica e o ácido hialurônico permanecem como os mais populares, somando respectivamente 351 mil e 176 mil aplicações em 2024.
Ainda de acordo com o relatório, o Brasil é o líder em volume de cirurgias plásticas estéticas no mundo. Foram 2,35 milhões de procedimentos no ano passado. Considerando também as intervenções não cirúrgicas, o total chega a 3,1 milhões, o que coloca o País na segunda posição mundial em número geral de procedimentos estéticos.
O que é a blefaroplastia?
Como o nome indica, a cirurgia de pálpebras (blefaroplastia) é a remoção do excesso de pele ou gordura presente nas pálpebras. Ela é procurada tanto por questões estéticas, ligadas às pálpebras caídas darem um aspecto envelhecido aos olhos, quanto pelas pálpebras terem se tornado um empecilho para os campos de visão.
A cirurgia dura de 30 minutos a 2 horas e exige anestesia local. Dessa forma, são retirados os excessos de pele ou gordura nas áreas delimitadas pelo cirurgião.
Principais riscos
As consequências esperadas da cirurgia são hematomas e inchaço nas primeiras semanas. Contudo, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO), existem complicações associadas à blefaroplastia.
Dentre elas, estão: Dificuldade para fechar a pálpebra; Irritação nas pálpebras; Ectrópio palpebral (pálpebra virada para fora) Ptose (queda) palpebral; e Lesão ocular.
Outros métodos
Existem outros procedimentos para flacidez das pálpebras, como a injeção de substâncias específicas, uso de laser e ultrassom microfocado, que ajudam a amenizar o quadro.
Também é possível realizar a chamada “blefaroplastia a laser” ou “lifting de pálpebras”. O laser substitui o bisturi, o que reduz o risco de hematomas, mas os resultados não são muito duradouros.
Segundo a dermatologista Eliandre Palermo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-SP), essas abordagens são as mais indicadas para quem apresenta flacidez leve, podendo ser uma boa escolha para pacientes mais jovens ou como complemento após cirurgias anteriores.
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