Sábado, 07 de Junho de 2025

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai participar do processo de reconstrução do Rio Grande do Sul em parceria com o governo federal e o governo do Estado. De acordo com o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, a ideia é fazer pesquisas e levantar dados, além de formular propostas urbanísticas que orientem processo de adaptação e mitigação do Estado.

“O governador [Eduardo Leite] nos mandou uma carta para que a gente contribuísse nesses estudos. O ministro Paulo Pimenta também, na mesma direção. Estamos buscando reunir os entes federados para ver como o BNDES pode reforçar esse trabalho”, disse Mercadante na última terça-feira (18), após participar de seminário na sede do BNDES, no Rio.

O presidente do BNDES lembrou que a linha de crédito extraordinária de R$ 15 bilhões criada pelo governo para auxiliar o Rio Grande do Sul prevê R$ 200 milhões para realização de estudos e projetos. “Queremos mobilizar esses recursos juntando União, Estado e, eventualmente, municípios para que a gente faça um esforço coordenado para apresentar alternativas de reconstrução.”

A parceria também foi mencionada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em um vídeo enviado para a abertura do evento. De acordo com o governador, a parceria consiste em uma análise ampla das áreas mais afetadas pelas últimas enchentes, para desenvolver sistemas robustos de prevenção e alerta. “Essa parceria vai ser muito importante para o Rio Grande do Sul poder estar preparado para o futuro em um grau que será referência para o Brasil”, afirmou Leite.

Mercadante aproveitou o evento para propor a criação de um “Cemaden 4.0”, voltado para a reconstrução e adaptação de municípios brasileiros frente aos desastres climáticos. Criado em 2011, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) realiza monitoramentos pluviométricos e emite alertas para Defesa Civil agir previamente em caso de tempestades.

Para Mercadante, porém, a ocorrência de eventos climáticos mais frequentes e extremos exige esforços para além do período urgência e, por isso, é necessário pensar em modelo que reproduza uma agência nacional encarregada de pensar a reconstrução, adaptação e mitigação das cidades. “É preciso ter uma instituição que cuide disso de forma permanente no Brasil”, afirmou.

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