Quinta-feira, 06 de Novembro de 2025

Home Economia Bolsa de Valores do Brasil atinge novo recorde e fecha a semana com alta de mais de 2,5%

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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, subiu 0,25% nessa sexta-feira (19), alcançando novo recorde, de 145.865 pontos. Com o desempenho, a alta foi de 2,53% na semana e de 21,27% no ano. Já o dólar terminou o dia praticamente estável, com variação positiva de 0,03%, cotado a R$ 5,3203.

Sem agenda econômica direta no dia, o principal indicador brasileiro segue na repercussão da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de baixar os juros norte-americanos. E apesar de a Selic, a taxa básica de juros no Brasil, não ter baixado junto, o tom do comunicado não foi o suficiente para colocar água no chopp da semana no mercado.

No cenário externo, o clima foi idêntico, com os mercados fechando a semana otimistas e as bolsas de Nova York consolidando os ganhos semanais consistentes. Negociações entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, ainda melhoram o humor no país.

Neste cenário, o Ibovespa oscilou entre 146.398,76 pontos, na máxima histórica e 145.495,55 pontos na mínima do dia. O volume negociado foi de R$ 28,2 bilhões.

No mercado de ações, os principais bancos do país, em sua maioria, acompanham a alta do Ibovespa. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizaram 1,33%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) fecharam em alta de 1,68% (BBDC3) e de 1,72% (BBDC4). O Santander (SANB11), por outro lado, recuou 0,68% e o Banco do Brasil (BBAS3) também nadou em direção contrária e teve desvalorização de 1,86%.

Segundo Gustavo Trotta, especialista e sócio da Valor Investimentos, o Ibovespa apresenta uma retomada nesta sexta, após a decisão do Copom refletir no pregão da última quinta. “A gente teve um Ibovespa mais lateralizado (na quinta-feira). E hoje a gente vê a recuperação”.

Para Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, o mercado do dia ainda reverbera o comunicado do BC sobre a taxa de juros. “O tom do comunicado foi considerado mais duro do que o esperado, o que ajuda na atração de investimentos estrangeiros. (…) Por isso, a pressão é baixista para a taxa de câmbio do real”, afirma.

A entrada de capital estrangeiro justifica o bom momento da Bolsa, diz Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos. “O investidor estrangeiro olha para aplicações de longo prazo e precisa achar que compensa. A última temporada de balanços de empresas brasileiras foi a melhor em anos”.

Leonardo Santana, especialista em investimentos e sócio da casa de análise Top Gain, diz que o Ibovespa bateu recordes após o mercado precificar o corte de juros nos EUA. “E toda essa alta vem, sem dúvidas, desse cenário macro internacional”, afirma.

No lado do câmbio é possível ver um copo meio cheio ou meio vazio. O dólar emendou a terceira alta seguida ante o real, mas com variação praticamente zero, ao subir 0,03%, a R$ 5,32.

O bom humor nos EUA consolidou os ganhos nos principais índices das bolsas norte-americanas. O S&P 500 subiu 0,49%, o Nasdaq cresceu de 0,72%, enquanto o Dow Jones ganhou 0,36%. Na semana as altas foram de 1,17%, 2,21% e 1,05%, respectivamente.

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