Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Home em foco Bolsonaro promete aumento “em especial” para a Polícia Rodoviária Federal

Compartilhe esta notícia:

Apesar de lamentar a perda do poder de compra dos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (17) ter certeza de que haverá uma recuperação em breve, em especial para os servidores públicos e para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Bolsonaro responsabilizou questões como a invasão da Ucrânia pela Rússia, que teve impacto no preço dos combustíveis, e as restrições às atividades econômicas e à circulação de pessoas durante a pandemia.

“Lamentamos a perda do poder aquisitivo por essas questões, a ‘política do fique em casa, a economia a gente vê depois’, e também por causa de uma guerra lá fora. Mas estamos voltando à normalidade. Lamentamos [a perda de] o poder aquisitivo dos servidores públicos, mas tenho certeza de que brevemente isso será recuperado. Em especial a nossa Polícia Rodoviária Federal, que está nos acompanhando neste momento”, disse Bolsonaro em evento em Propriá (SE).

No governo Bolsonaro, o salário mínimo perde poder de compra pela primeira vez desde o Plano Real. Nenhum governante neste período, seja no primeiro ou segundo mandato, entregou um mínimo que tivesse perdido poder de compra. Pelos cálculos da corretora Tullett Prebon Brasil, a queda será de 1,7%.

Em abril, Bolsonaro decidiu dar um aumento de 5% para todo o funcionalismo público federal. Isso o tornou alvo de críticas de policiais, que tinham uma expectativa de reajuste de até 20%.

Embora sem dar um reajuste diferenciado, Bolsonaro disse no começo de maio que serão chamados mais 625 candidatos já aprovados em concurso da Polícia Rodoviária Federal e outros 625 da Polícia Federal. Na ocasião, afirmou que era o possível de ser feito com o crédito suplementar aprovado pelo Congresso. Um dia antes, ele havia sinalizado um número maior: 1 mil agentes para cada uma das duas polícias.

Armamento

No mesmo evento, Bolsonaro voltou a defender o armamento da população civil e associar a medida com, em suas palavras, a defesa da democracia. A afirmação foi feita um dia depois de o presidente voltar a questionar, sem provas, a integridade das eleições.

“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias ela também é a segurança para a nossa soberania nacional. E a garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessam os meios que, porventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”, discursou Bolsonaro a apoiadores.

Na última segunda (16), o chefe do Executivo voltou a suspeitar do processo eleitoral, sem ter provas de fraudes, ao dizer que “podemos ter eleições conturbadas” em um evento com empresários em São Paulo. Bolsonaro já admitiu em live que não tem prova das repetidas acusações que faz sobre fraude eleitoral desde 2018. “Não temos provas, vou deixar bem claro”, disse o presidente, em julho do ano passado.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de em foco

“Teremos eleições e quem ganhar, vai levar”, diz o procurador-geral da República
Polícia Federal convoca partidos políticos para tratar da segurança dos seus candidatos
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Atualidades Pampa