Terça-feira, 23 de Setembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 23 de setembro de 2025
A ala ideológica radical do Ministério das Relações Exteriores, que contamina a política externa brasileira, tenta fazer Lula (PT) agravar a crise com os EUA chamando de volta a embaixadora Maria Luiza Viotti, que já não tem muito a fazer em Washington. Essa turma defende até que Viotti abandone os EUA no voo de Lula, nesta quarta (24). Seria em “resposta” às sanções contra autoridades brasileiras acusadas de violar direitos humanos e de perseguir adversários ou de ajudar os violadores.
Cada vez pior
Chamar de volta a chefia da embaixada é gesto grave, na escala de tensões entre países. Precede o rompimento das relações diplomáticas.
Vergonha mundial
Com três ministros, o governo Lula está entre os mais sancionados, no mínimo, com proibição de entrar em território americano.
Recorde supremo
No STF, a situação é ainda pior: nenhum país tem oito dos ministros de suprema corte sancionados, um deles incurso na Lei Magnitsky.
Passeio garantido
Mesmo limitado a circular apenas entre hotel e a ONU, o ministro Ricardo Lewandowski não se fez de rogado e acompanhou Lula a Nova York.
Rombo bilionário dos Correios chega à PGR
O escandaloso rombo de mais de R$4 bilhões nas contas dos Correios, só no primeiro semestre deste ano, parou na Procuradoria-Geral da República. A ação é parte da ofensiva do deputado Evair de Melo (PP-ES), que ainda acionou o Tribunal de Contas da União para passar um pente-fino nas contas da estatal. O parlamentar compara, por exemplo, o déficit de todo 2024, R$2,6 bilhões, com os R$4,4 bilhões em seis meses, além de quase sete vezes o prejuízo registrado em 2023.
Sem saudades
Todo esse péssimo resultado ocorreu sob gestão de Fabiano Silva dos Santos, do grupo Prerrogativas, que deixou o comando da estatal
Explica, ministro
Evair também quer convocar o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, alçado ao posto pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP)
Ladeira abaixo
O parlamentar lembra ainda que os Correios vieram de anos de lucro na gestão de Jair Bolsonaro, mas desandou de 2023 adiante.
Pessoa física
Proibido de zanzar pelos EUA, Alexandre Padilha (Saúde) protestou em entrevistas contra o mal tratamento “ao Brasil”. Lorota. A decisão de cancelar visto, pessoal e intransferível, é contra ele, por violar os direitos humanos no tratamento aos médicos cubanos análogo à escravidão.
Milagre americano
As sanções do governo americano a ministros de Lula serviram ao menos para forçar o presidente brasileiro a fazer algo inédito: reduzir as despesas de viagens ao exterior sempre espalhafatosamente luxuosas.
Lá, a expressão é livre
Enquanto brasileiros gritavam palavras contra Lula na chegada a Nova York, corpulentos seguranças tentavam intimidá-los gravando seus rostos em vídeo. Foi inútil. Os gritos de “ladrão” e “cachaceiro” só aumentaram.
Não é problema deles
Chico Buarque (81 anos), Gilberto Gil (83) e Caetano Veloso (83) poderiam protestar contra o roubo aos aposentados roubados do INSS, todos pobres. Milionários, vida resolvida, preferem bradar contra anistia.
Na cola de Alcolumbre
O ex-chefe de gabinete de Davi Alcolumbre (União-AP) Paulo Boudens deve virar estrela na CPMI. Teria recebido R$3 milhões de empresa ligada ao “Careca do INSS”, diz documento que pede sua convocação.
Relator torcedor
Se tem uma coisa que parlamentares adoram é lista com números, nem sempre tão precisa. Relator da PEC da Blindagem no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE) diz que são 51 nomes contra a proposta.
Esbanja em dólar
Custaram R$737,62 as meias e o cinto que Janja comprou para o maridão, que supostamente esqueceu de enfiar na mala, A compra foi na loja J. Crew, a mesma que vestia Michelle Obama.
Eduardo na mira
O Conselho de Ética da Câmara pautou para hoje o processo contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O deputado é alvo do PT, que questiona a atuação do parlamentar nos Estados Unidos.
Pergunta na oportunidade
Alguém acredita que senador não quer “blindagem”.
Poder sem pudor
Elegante pregador
Durante a Constituinte, décadas atrás, o senador Afonso Arinos (PSDB-RJ) não relaxava na sua pregação parlamentarista. Certa vez, em conversa com repórteres que cobriam os debates, ele começou a discorrer sobre as crises do presidencialismo, ao longo da História. Os jovens jornalistas não pareciam muito interessados. Afonso Arinos captou a mensagem: “Meus filhos, isto para vocês é História, mas entendam: para mim, é memória…”
Cláudio Humberto
@diariodopoder
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