Terça-feira, 08 de Julho de 2025

Home Economia Brasil segue na liderança do ranking mundial de juros reais

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O Brasil detém o pouco honroso primeiro lugar no pódio do ranking de maiores juros reais do mundo, conforme levantamento da gestora Infinity Asset, levando em consideração a alta de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros anunciada hoje pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. Com a nova elevação, a 11ª consecutiva, a taxa básica de juros (Selic) alcança 13,25% ao ano. A taxa real é o juro nominal com o desconto da inflação.

Na configuração macroeconômica atual, com a nova decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o Brasil passa a ter taxa real de juros de 8,10% ao ano, patamar 3,62 pontos percentuais acima da segunda colocação, que está com o México, com 4,48% de juros reais ao ano. O Brasil conquistou a primeira colocação desde a penúltima reunião do Copom.

Entre 167 países analisados, 62,28% tiveram seus juros mantidos na última reunião do respectivo banco central, 33,53% aumentaram e 4,19% cortaram.

“Ainda que se preservem parte dos programas de alívio quantitativo, o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força, com o aumento expressivo no número de BCs sinalizando preocupação com a inflação, em especial devido à guerra, aos recentes choques de oferta e perspectiva de alta nas commodities, com diversas altas de juros”, afirma a Infinity, em relatório.

O cálculo da gestora considera a inflação projetada para os próximos 12 meses, coletada do relatório Focus, de 5,32%, e a taxa de juros do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) a mercado dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido (de julho de 2023, neste caso), referência para mostrar a expectativa do mercado em relação aos próximos movimentos do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Lista:

1) Brasil: 8,10%

2) México: 4,48%

3) Colômbia: 4,47%

4) Chile: 3,02%

5) Indonésia: 2,77%

6) Turquia: 1,98%

7) Filipinas: 1,21%

8) África do Sul: 1,15%

9) Índia: 1,02%

10) Hong Kong: 0,55%

11) Malásia: 0,38%

12) Coreia do Sul: -0,02%

13) China: -0,09%

14) Hungria: -0,37%

15) Israel: -0,48%

16) Suíça: -0,60%

17) Nova Zelândia: -0,79%

18) Japão: -1,05%

19) Reino Unido: -1,20%

20) Canadá: -1,40%

21) Rússia: -1,68%

22) Austrália: -1,82%

23) Singapura: -1,95%

24) Dinamarca: -2,67%

25) Estados Unidos: -3,07%

26) Tailândia: -3,21%

27) Suécia: -3,37%

28) Polônia: -3,58%

29) França: -3,66%

30) Taiwan: -3,95%

31) Portugal: -4,20%

32) Grécia: -4,66%

33) República Tcheca: -4,67%

34) Áustria: -4,83%

35) Itália: -4,92%

36) Alemanha: -5,55%

37) Espanha: -6%

38) Bélgica: -6,59%

39) Holanda: -6,64%

40) Argentina: -14,16%

Juros nominais

Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira subiu para a terceira posição, depois que a Rússia cortou sua taxa no início deste mês.

Veja:

1) Argentina: 49%

2) Turquia: 14%

3) Brasil: 13,25%

4) Rússia: 9,50%

5) Chile: 9%

6) México: 7%

7) Colômbia: 6%

8) Polônia: 6%

9) Hungria: 5,90%

10) República Checa: 5,75%

11) Índia: 5,40%

12) África do Sul: 4,75%

13) China: 4,35%

14) Indonésia: 3,50%

15) Filipinas: 2,25%

16) Malásia: 2%

17) Nova Zelândia: 2%

18) Coreia do Sul: 1,75%

19) Hong Kong: 1,25%

20) Canadá: 1,50%

21) Estados Unidos: 1,50%

22) Tailândia: 1,41%

23) Taiwan: 1,38%

24) Reino Unido: 1%

25) Austrália: 0,85%

26) Israel: 0,75%

27) Cingapura: 0,64%

28) Suécia: 0,25%

29) Alemanha: 0

30) Áustria: 0

31) Bélgica: 0

32) Espanha: 0

33) França: 0

34) Grécia: 0

35) Holanda: 0

36) Itália: 0

37) Portugal: 0

38) Japão: -0,10%

39) Dinamarca: -0,60%

40) Suíça: -0,75%.

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