Quinta-feira, 28 de Março de 2024

Home Brasil Brasil tem quase 40 casos confirmados de varíola dos macacos

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É de quase 40, o número de casos de varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. No total, são 38, segundo informações do Ministério da Saúde. O Estado de São Paulo soma 28 episódios, o Rio Grande do Sul tem dois, Minas Gerais confirmou o primeiro, assim como o Ceará, e o Rio de Janeiro tem seis.

Minas Gerais confirmou o seu primeiro diagnóstico positivo nesta semana. Trata-se de um homem com 33 anos que esteve na Europa no período entre 11 e 26 deste mês. Segundo a Secretaria de Saúde mineira, é um caso importado.

“O paciente está estável, em isolamento domiciliar. Os contactantes estão sendo monitorados e, até o momento, não houve identificação de caso secundário”, informa a nota.

No Ceará, o paciente tem 35 anos, mora na capital Fortaleza, é brasileiro, e tem histórico de deslocamento recente para São Paulo e Rio de Janeiro, cidades que já confirmaram casos da doença.

Sequenciamento

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que concluiu o sequenciamento genético do vírus Monkeypox (MPXV), que causa a varíola dos macacos, coletado de um paciente do Rio de Janeiro.

Por meio de nota à imprensa, a instituição informou que se trata de um vírus do clado B.1 (grupo de organismos originados de um único ancestral comum exclusivo), o que mais circula atualmente.

De acordo com a Fiocruz, sua Rede Genômica fez uma análise metagenômica, com o uso da tecnologia Illumina. A amostra foi retirada de um paciente que foi atendido no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio.

“A técnica permite o detalhamento do DNA do patógeno, contribuindo para um melhor entendimento do atual surto – que já ultrapassa 4,7 mil casos pelo mundo, segundo dados reunidos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA)”, informa a nota.

Doença

A monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.

A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatrização. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, como o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.

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