Quinta-feira, 06 de Novembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 15 de abril de 2023
As brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, presas injustamente em Frankfurt, na Alemanha, por tráfico internacional após terem malas trocadas por bagagens com drogas, agradeceram o primeiro amanhecer em Goiânia. Elas chegaram na capital nessa sexta-feira (14) e reencontraram família, amigos, e até os pets.
“Esse é o lindo nascer do sol que sonhamos em ver e nunca mais um céu acinzentado por trás de grades. Obrigada Deus”, disse as duas em uma rede social.
Jeanne e Kátyna foram libertadas na terça-feira (11) depois de ficaram 38 dias presas, em Frankfurt, na Alemanha.
A irmã de Kátyna Baía, Lorena Baía, comentou que o primeiro dia das meninas em Goiânia foi muito emocionante. “O sabor de estar em casa é muito bom e gratificante. Elas sonharam muito com isso, dormir na própria cama, encontrar os animais de estimação”, conta Lorena.
Lorena conta que neste primeiro dia elas puderam reencontrar a família e os amigos mais próximos, e descansaram. “Graças a Deus estamos de volta com as meninas. Agora, daqui para frente é só cuidar da saúde mental delas, dar carinho, amor e afeto”, diz Lorena.
A filha de Lorena criou um perfil nas redes sociais, nele, elas compartilharam o alerta de golpe em que usaram o nome de Jeanne e Kátyna, além de divulgar postagens da repercussão do caso e imagens de toda a trajetória delas depois da prisão na Alemanha.
Presas injustamente
A personal trainer Kátyna afirma que elas foram presas de forma injusta e que chegaram a ser maltratadas pela polícia alemã.
“Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence. Se fôssemos cumprir o que a legislação de lá ordenava, iríamos ficar em média 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez não veríamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa pátria amada”, desabafou.
A veterinária Jeanne ressaltou a importância da ação dos órgãos de segurança brasileiros de conseguir provas, com agilidade, que comprovem a inocência do casal. Elas foram libertadas após uma autorização do Ministério Público da Alemanha, na terça-feira, 11. As goianas foram presas no dia 5 de março.
“Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos”, afirmou.