Terça-feira, 09 de Setembro de 2025

Home Economia Brasileiros sacam em julho R$ 310,36 milhões esquecidos em bancos

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Os brasileiros sacaram, em julho deste ano, R$ 310,36 milhões em valores esquecidos no sistema financeiro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo BC (Banco Central). No total, o SVR (Sistema de Valores a Receber) já devolveu R$ 11,34 bilhões a clientes bancários, mas ainda há R$ 10,70 bilhões disponíveis para saque.

O SVR é um serviço do BC no qual o cidadão pode consultar se ele próprio, sua empresa ou pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição, como financeiras e corretoras.

Caso o resultado seja positivo, é possível solicitar a devolução. O serviço do BC é totalmente gratuito. Para a consulta, não é preciso fazer login ─ basta informar o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e data de nascimento do cidadão ou o CNPJ (Cadastro de Pessoa Jurídica) e a data de abertura da empresa, inclusive para empresas encerradas.

Já para o resgate dos valores, há a necessidade de login com a conta Gov.br – nos níveis prata ou ouro e com verificação em duas etapas habilitada.

Resgate

O dinheiro pode ser resgatado de duas formas: a primeira é entrar diretamente em contato com a instituição responsável pelo valor e solicitar o recebimento; a segunda é fazer a solicitação pelo Sistema de Valores a Receber.

Em maio deste ano, o Banco Central inaugurou uma nova funcionalidade no sistema: a solicitação automática de resgate de valores. Com ela, o cidadão não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome.

Caso seja disponibilizado algum recurso por instituições financeiras, o crédito será feito diretamente na conta do cidadão. A solicitação automática de resgate é exclusiva para pessoas físicas e está disponível apenas para quem possui chave Pix do tipo CPF. A adesão ao serviço é facultativa.

Recursos que podem ser recuperados pelo SVR:

Valores disponíveis em contas-correntes ou poupanças encerradas;
Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
Tarifas cobradas indevidamente;
Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente;
Contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas;
Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas;
E outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Beneficiários

As estatísticas do SVR são divulgadas pelo BC com dois meses de defasagem, com a atualização de novas fontes de valores esquecidos no sistema financeiro.

Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 32.389.535 correntistas haviam resgatado valores, sendo 29.391.010 pessoas físicas e 2.998.525 pessoas jurídicas. Por outro lado, 52.654.085 de beneficiários ainda não sacaram seus recursos. Destes, 48.052.877 são pessoas físicas e 4.601.208 pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas sem fazer o saque têm direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 64,49% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 23,89% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,82% dos clientes. Só 1,8% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

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Os brasileiros sacaram, em julho deste ano, R$ 310,36 milhões em valores esquecidos no sistema financeiro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo BC (Banco Central). No total, o SVR (Sistema de Valores a Receber) já devolveu R$ 11,34 bilhões a clientes bancários, mas ainda há R$ 10,70 bilhões disponíveis para saque.

O SVR é um serviço do BC no qual o cidadão pode consultar se ele próprio, sua empresa ou pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição, como financeiras e corretoras.

Caso o resultado seja positivo, é possível solicitar a devolução. O serviço do BC é totalmente gratuito. Para a consulta, não é preciso fazer login ─ basta informar o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e data de nascimento do cidadão ou o CNPJ (Cadastro de Pessoa Jurídica) e a data de abertura da empresa, inclusive para empresas encerradas.

Já para o resgate dos valores, há a necessidade de login com a conta Gov.br – nos níveis prata ou ouro e com verificação em duas etapas habilitada.

Resgate

O dinheiro pode ser resgatado de duas formas: a primeira é entrar diretamente em contato com a instituição responsável pelo valor e solicitar o recebimento; a segunda é fazer a solicitação pelo Sistema de Valores a Receber.

Em maio deste ano, o Banco Central inaugurou uma nova funcionalidade no sistema: a solicitação automática de resgate de valores. Com ela, o cidadão não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome.

Caso seja disponibilizado algum recurso por instituições financeiras, o crédito será feito diretamente na conta do cidadão. A solicitação automática de resgate é exclusiva para pessoas físicas e está disponível apenas para quem possui chave Pix do tipo CPF. A adesão ao serviço é facultativa.

Recursos que podem ser recuperados pelo SVR:

Valores disponíveis em contas-correntes ou poupanças encerradas;
Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
Tarifas cobradas indevidamente;
Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente;
Contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas;
Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas;
E outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Beneficiários

As estatísticas do SVR são divulgadas pelo BC com dois meses de defasagem, com a atualização de novas fontes de valores esquecidos no sistema financeiro.

Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 32.389.535 correntistas haviam resgatado valores, sendo 29.391.010 pessoas físicas e 2.998.525 pessoas jurídicas. Por outro lado, 52.654.085 de beneficiários ainda não sacaram seus recursos. Destes, 48.052.877 são pessoas físicas e 4.601.208 pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas sem fazer o saque têm direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 64,49% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 23,89% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,82% dos clientes. Só 1,8% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

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