Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025

Home Cláudio Humberto Briga com Motta pode custar ao PT vaga no TCU

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Coube a Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) tentar apagar o atual incêndio entre PT e Hugo Motta (Rep-PB). A ministra se reuniu com o deputado, na tarde de quarta (26), na Residência Oficial da Presidência da Câmara. Já circula entre petistas que a prometida vaga no Tribunal de Contas da União não está mais tão prometida assim. O problema de Motta nem mesmo é com o governo, mas com o barraqueiro Lindbergh Farias (RJ), que adora promover quizumba às custas da Câmara.

É o preço
Para dar votos a Motta à época da corrida para presidência da Câmara, petistas colocaram a fatura nas alturas: uma cadeira na corte de contas.

Saída compulsória
A cadeira em jogo é a do ministro Aroldo Cedraz, que vai deixar o TCU logo no início do ano que vem, em fevereiro, quando completa 75 anos.

João bobo
Motta deixou claro a Gleisi que Lindbergh insulta a Câmara, como se as pautas da Casa não fossem acordadas entre líderes, o petista incluso.

Exemplo de sobra
A campanha difamatória da proposta das prerrogativas e o chororô no colo do STF foram citados como exemplo para o azedume com o petista.

Remuneração no STF ignora teto: R$ 168,7 mil
Nas barbas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao menos cinco remunerações ultrapassaram (e muito) o teto estabelecido na Constituição que os magistrados, que até se intitulam guardiões, juraram defender. Na folha de pagamento de outubro, que a coluna verificou pela transparência do próprio STF, há pagamento que supera os R$168,7 mil líquido. O grosso do pagamento para Aline Rezende vem descrito como “indenizações”, que só aí garantiu o exato valor de R$ 164.709,91.

Virou pecúnia
Técnico judiciário da gerência de recebimento e distribuição de recursos também faturou: R$53 mil. Foram R$32 mil só de licença prêmio.

Na carteira
Do gabinete do agora aposentado Luís Roberto Barroso saiu outro pagamento acima do teto, R$72,9 mil para uma analista judiciário.

Nada a reclamar
Até aposentados se dão bem, como o técnico judiciário que recebeu mais de R$133,3 mil em outubro. Procurado, o STF não explicou.

Corra, Bessias, corra
A partir desta terça-feira (2), existem apenas 15 dias úteis antes do início do recesso parlamentar. No Congresso, são seis dias de trabalho, que podem chegar a nove. Sessões estão marcadas no máximo até o dia 17.

O reserva funcionou
Quando decidiu trocar de vice na reeleição, Bolsonaro disse a Hamilton Mourão, na “língua” paraquedista: “Procure um reserva”. Ou seja, outro projeto político, o “paraquedas reserva”. A história foi contada por Mourão ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.

Sonho sonhado
Somente a dívida de R$36 bilhões do Grupo Refit e da Petrobras seria suficiente para bancar a universalização da energia solar em todo o País, beneficiando pobres e ricos. Mas é dívida de difícil recebimento.

Gastança sem dó
Com Lula sem o menor constrangimento na hora de torrar dinheiro do pagador de impostos, e avesso a cortar gastos, a dívida pública federal avançou 1,62% em outubro. Fechou o mês acima de R$8,253 trilhões.

Mais de década
O último encontro de um presidente dos EUA com um “presidente” da Venezuela foi há mais de dez anos, quando Barack Obama encontrou o ditador Nicolás Maduro na Cúpula das Américas, no Panamá.

Mau sinal
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre avisou que não precisa esperar o ofício de Lula (PT) com a indicação de Jorge Messias ao STF. A publicação no Diário Oficial é suficiente. Sabatina será mesmo no dia 10.

Fé se mantém
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro expressou descontentamento com o tempo reduzido das visitas ao marido, ex-presidente Jair Bolsonaro, mas destaca: “o Senhor continua no controle de tudo”.

Decepção
Fabio Pagnozzi, advogado de Carla Zambelli (PL-SP), afirmou que o governo de Giorgia Meloni, na Itália, é uma “decepção” para a direita; Defensor critica a atuação italiana por manter a deputada presa.

Pensando bem…
…faltam 13 meses de governo Lula 3.

Poder sem Pudor

Mineiro não se curva
Muito alto, o então senador Wellington Salgado (PMDB-MG) tentou fazer graça ao reclamar da altura dos microfones do plenário no Senado, que estariam, digamos, atrapalhando sua performance: “Minas não se curva!”
Tião Viana (PT-AC), que presidia a sessão e conhecido pelo limitado senso de humor, informou secamente: “O microfone alcança 50 centímetros acima, senador”.

Cláudio Humberto

@diariodopoder

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