Domingo, 19 de Maio de 2024

Home em foco Briga generalizada em jogo de futebol na Indonésia resulta em pelo menos 127 mortes

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Uma briga generalizada em um estádio de futebol na Indonésia resultou em pelo menos 127 mortos e 180 feridos neste sábado (1). O episódio ocorreu no jogo entre Arema FC e Persebaya Surabay, que disputam a elite do futebol no país.

Segundo informações da imprensa local, a motivação da invasão ao gramado teria sido por protestos contra jogadores e funcionários. A partir daí, a polícia foi acionada e a briga ficou ainda pior.

Quatro brasileiros estavam presentes na partida, Maringá, goleiro do time do Arema FC, e Higor Vidal, Léo Lelis e Sílvio Júnior, jogadores do Persebaya.

“Com as trágicas notícias após nosso jogo contra o Arema, venho através deste expressar minhas condolências e sentimentos às famílias dos torcedores e policiais que faleceram. Informo também que nossa delegação do Persebaya foi muito bem protegida e ontem (sábado) mesmo chegamos em segurança à Surabaya. Que situações como essa não acontecem nunca mais e que o estádio de futebol seja casa de alegria e amor ao esporte”, declarou Léo Lelis em seu perfil no Instagram.

“A gente ficou mais de cinco horas preso no vestiário. Nessas cinco ou seis horas, mais ou menos, foi um desespero. A gente não sabia de nada do que se passava lá fora, só escutava gritos e barulho de bomba, gás”, disse Maringá, goleiro do Arema.

“A gente comentou entre os brasileiros que, se a gente estivesse de ônibus lá, a gente morria. Com certeza. Teríamos sido queimados vivos dentro do ônibus. Que loucura! Nem dá para imaginar um negócio desse no Brasil”, relatou Higor Vidal em entrevista.

O presidente do Arema FC, Abdul Haris, soltou um comunicado oficial após o episódio. “O Arema FC expressa suas profundas condolências pelo desastre em Kajuruhan (nome do estádio). A direção do Arema FC também é responsável pelo tratamento das vítimas, tanto as que morreram quanto as feridas.”

Como acompanhamento, a gerência do Arema FC também estabelecerá um centro de crises ou posto de informações às vítimas para receber relatórios e tratar as vítimas que estão hospitalizadas e doentes.

Às famílias das vítimas, a direção do Arema FC pede imensas desculpas e está pronta para indenizar. A direção está pronta para aceitar sugestões de tratamento pós-desastre para que muitos sejam salvos

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