Sábado, 20 de Abril de 2024

Home Colunistas Candidatura de Jeronimo ao Senado encaminha o PP para chapa pura

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Cresce no PP, não só dentro da bancada estadual, o número de lideranças que defende a candidatura do deputado federal Jerônimo Goergen para o Senado como forma de empolgar a militância para a chapa majoritária. A ideia foi inicialmente rechaçada pelo pré-candidato ao governo do estado Luis Carlos Heinze, que assumiu a coordenação política destas articulações. A ideia de oferecer a vaga ao Senado para outro partido, afastou inclusive do PP, a ex-senadora Ana Amélia. A proposta do nome de Jeronimo Goergen para o Senado começa a crescer, na medida em que, por equívocos estratégicos, o PP tem encontrado dificuldades para conseguir alianças com partidos de expressão e fortalecer sua chapa majoritária. Esse fato já começa a preocupar os candidatos do partido à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. A perspectiva de chapa pura – apenas com integrantes do partido – começa a se tornar realidade.

Bibo Nunes vê motivo para impeachment da ministra Carmen Lucia, do STF

O deputado federal Bibo Nunes conversou ontem com o colunista e confirmou que, chegando a Brasília, vai tomar providências esta semana, para protocolar no Senado o impeachment da ministra Carmen Lucia, do STF, pela sua participação em reunião de caráter político-partidário, conduta vedada a magistrados, pela Constituição. Segundo o deputado federal Bibo Nunes, “eu quero apenas respeito e vou, preliminarmente, consultar a Procuradoria-Geral da República para verificar se a ministra do STF Carmen Lucia praticou uma inconstitucionalidade ao participar de reunião no apartamento da ex-petista Marta Suplicy com outras mulheres ligadas a partidos políticos de esquerda, inclusive do MST e do movimento Marielle Franco”. Segundo Bibo Nunes, “para mim, ela infringiu o artigo 95 da Constituição Federal, que veda a magistrados a participação em reuniões de caráter político-partidário. Poucos deputados têm esta coragem de propor impeachment de ministro do STF, e senadores quase nenhum, e eu não entendo isso. É responsabilidade do Senado fazer o controle dos atos de ministros das cortes superiores. Segundo a Constituição Federal, é o Senado que pode promover o impeachment de ministros do STF, mas a maioria dos senadores e deputados têm medo porque têm o rabo preso, o que não é o meu caso”.

O ativismo judicial agora aponta para o ministro da Educação

A Procuradoria-Geral da República denunciou ontem o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ao Supremo Tribunal Federal pelo crime de homofobia. Já prevê que o caso terá tramitação célere, em se tratando de integrante do governo de Jair Bolsonaro. A investigação teve início depois que o ministro afirmou, em entrevista concedida ao Estadão em setembro de 2020, expressando sua opinião, que adolescentes “optam” pelo “homossexualismo” por pertencerem a “famílias desajustadas”.

Quando Lula pratica homofobia, PGR e STF ficam quietinhos

O movimento da PGR mostra que neste país, o ativismo judicial vê de uma maneira diferenciada declarações e atos de cidadãos de direita ou de esquerda. Desde 2006, por exemplo, reina silêncio na PGR e no STF um absurdo praticado por Lula. Na ocasião, o hoje ex-presidiário Lula apareceu em Pelotas num vídeo ajeitando o paletó de um correligionário, o então candidato a prefeito Fernando Marroni, perguntando: “Pelotas é a cidade polo, né? Exportadora de viados, né?”. Outra ocasião, quando teve os telefones grampeados pelo juiz Sérgio Moro, foi flagrado perguntando a um interlocutor: “Cadê as mulheres do grelo duro do nosso partido?”. A lei considera o crime de homofobia imprescritível e inafiançável desde que o STF julgou o tema. Mas, embora a lei não diga, isso não vale para cidadãos de esquerda.

Em novo lance, Gabriel Souza mostra força política

O pré-candidato do MDB ao governo do Estado Gabriel Souza fez ontem um movimento político importante ao apresentar o apoio da maioria da bancada estadual do partido. Gabriel é tido como o favorito na prévia que o partido vai promover dia 19 para a escolha do pré-candidato ao Palácio Piratini. Além do apoio da maioria dos deputados estaduais, a candidatura de Gabriel Souza conta com a simpatia do governador Eduardo Leite do PSDB, aliado do MDB. A carta de apoio a Gabriel Souza teve as assinaturas dos deputados Vilmar Zanchin, Beto Fantinel, Carlos Búrigo, Clair Kuhn e Gilberto Capoani, além dos secretários Edson Brum e Juvir Costella, licenciados do mandato para integrar o primeiro escalão do governo.

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