Sábado, 27 de Julho de 2024

Home Brasil Carrefour quer que brasileiro compre e venda bitcoin no supermercado

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Num só lugar, fazer compras de mês e… de bitcoins. Isso já é possível em alguns hipermercados do Carrefour no Brasil — e o gigante francês está dobrando a aposta.

O Carrefour Property, seu braço de gestão imobiliária, está ampliando a instalação de caixas eletrônicos para compra e venda de criptomoedas dentro de suas lojas. Já são quatro ATMs do tipo em unidades no Estado de São Paulo; até o fim do mês, serão nove, chegando a lojas em Curitiba,Porto Alegre e Recife, além de Sorocaba (SP) e São José do Rio Preto (SP).

Os caixas são da americana Coin Cloud, que tem mais de 5,8 mil ATMs de criptomoedas pelo mundo. Seus terminais permitem a compra e a venda de dezenas de criptoativos, como bitcoin, ethereum e cardano.

Os aparelhos permitem a negociação após um cadastro, com apresentação de documentos de identificação à câmera da máquina. O cliente acessa sua carteira digital de criptomoedas via QR Code e consegue fazer a transação usando papel-moeda.

A Coin Cloud tinha algumas dezenas de ATMs no Brasil no começo do ano, mas quer encerrar 2022 com cem máquinas por aqui.

Bitcoin

O bitcoin é uma moeda virtual – a primeira criada no mundo – e pode ser usado para a compra de serviços, produtos e quaisquer outros itens em estabelecimentos que aceitem ser pagos com ele.

Trata-se da primeira moeda descentralizada do mundo. Isso significa que, além de não ser regulado por governos, bancos ou empresas, é possível comprar, enviar e receber bitcoins sem nenhum intermediário, como bancos ou emissores de cartão de crédito.

Além disso, é uma moeda limitada. Diferentemente do real, dólar e euro, moedas que podem ser emitidas conforme os países sentirem necessidade, o bitcoin e seu código foram criados de forma que somente 21 milhões de moedas possam ser emitidas – este é o limite. Até 2019, estima-se que 18 milhões de bitcoins já haviam sido emitidos.

O bitcoin é negociado na internet em uma rede própria, a blockchain: um banco de dados onde são registradas todas as transações bitcoin entre os participantes da rede.

Ainda, o bitcoin é descentralizado e aberto (embora as informações dos participantes sejam anônimas).

Depois de validadas, as transações são acrescentadas a blocos de transação – daí o nome blockchain – a cada 10 minutos, quando são criados novos blocos. Por conta dessa validação, nunca foi possível, até hoje, fraudar bitcoin.

Os bitcoins de cada usuário são armazenados nas chamadas carteiras digitais, por onde é possível transferir e acessar as moedas. Elas são, basicamente, programas e softwares instalados em computadores e celulares.

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