Sábado, 07 de Setembro de 2024

Home em foco Caso Robinho: advogado da vítima comenta decisão da Justiça brasileira de analisar pedido para que o jogador cumpra pena de condenação por estupro no País

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O italiano Jacopo Gnocchi, advogado da vítima no caso Robinho, está satisfeito com a velocidade demonstrada pela Justiça brasileira. O Brasil recebeu, no final do mês passado, o pedido da Itália para que o jogador e o amigo Ricardo Falco respondam à condenação de estupro em solo brasileiro e iniciou o processo de julgamento do requerimento italiano na última quinta-feira (23). Em entrevista ao portal “UOL”, o profissional manifestou sua satisfação com o andamento do caso.

“Estamos absolutamente satisfeitos. Embora a Justiça italiana tenha feito o que tinha de fazer, isto é, processá-los com todas as garantias e condená-los pelo crime, o que temos até agora é impunidade. Eles continuam circulando livremente pelo país. Agora é a vez do Brasil dar esse passo em busca de justiça”, falou o advogado.

Na entrevista, Gnocchi também falou que o local onde Robinho cumprirá a pena é “irrelevante”, na visão da defesa. O italiano apenas espera que o Brasil aceite o pedido do governo italiano.

“Para nós, é irrelevante o país onde a sentença será executada, seja na Itália ou no Brasil, basta que seja cumprida. O Brasil é um grande país e sabe que precisa proteger as vítimas, não pode ser o paraíso da impunidade. Eles foram condenados em todas as instâncias, 15 juízes os consideraram culpados. Espero que o Judiciário brasileiro dê um parecer favorável ao pedido da Itália e que execute definitivamente ambas as penas”, afirmou.

Caso

Quando jogava no Milan, em 2013, Robinho estuprou uma jovem albanesa junto do amigo Ricardo Falco e mais quatro pessoas que não foram encontradas pela Justiça italiana. No ano passado, o caso foi julgado na última instância no país europeu e o jogador foi condenado a nove anos de prisão.

Em janeiro, o novo ministro da Justiça, Flávio Dino, admitiu a possibilidade de Robinho cumprir a pena no Brasil, uma vez que a legislação brasileira proíbe a extradição de brasileiros natos. Na quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu início ao processo de avaliação do pedido italiano. De acordo com o portal G1, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ, pediu a convocação do jogador para participar do processo de homologação da sentença italiana.

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