Sábado, 27 de Abril de 2024

Home Rio Grande do Sul Casos confirmados de varíola dos macacos chegam a 34 no Rio Grande do Sul

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O Rio Grande do Sul já registra pelo menos 34 casos confirmados e 133 suspeitas de contágio por monkeypox – a “varíola dos macacos” – desde o dia 13 de junho. De acordo com estatística atualizada nesta sexta-feira (12) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os testes positivos estão distribuídos em 13 cidades gaúchas.

– Porto Alegre (10).

– Canoas (3).

– Caxias do Sul (3).

– Novo Hamburgo (3).

– Viamão (3).

– Garibaldi (2).

– Igrejinha (2).

– Uruguaiana (2).

– Campo Bom (1).

– Esteio (1).

– Passo Fundo (1).

– Santo Ângelo (1).

– São Marcos (1).

– Uruguaiana (1).

Transmissão comunitária

Também nesta sexta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou que Porto Alegre já tem transmissão comunitária de “monkeypox”. A situação se configura quando não é possível rastrear a origem do contágio, indicando assim que o vírus circula independentemente de os infectados term ou não viajado.

Tanto é assim que a cidade acumula dez testes positivos da doença e, desses, metade não se ausentou da capital gaúcha.

No meio da semana, o avanço da doença no Estado levou o governo gaúcho a emitir alerta epidemiológico. O documento reforça medidas a serem adotadas pelos serviços públicos ou particulares do setor, tanto em âmbito estadual quanto municipal.

Dentre as diretrizes está a necessidade de que os casos suspeitos da doença sejam comunicados de forma imediata pelos profissionais de saúde às prefeituras e à pasta estadual da setor, bem como a coleta de amostras para confirmação de diagnóstico em laboratório.

Também preconiza o isolamento social dos infectados (assim como já é realizado em casos de coronavírus), bem como a identificação e monitoramento de contatos próximos ao indivíduo com suspeita ou confirmação de contágio pela varíola dos macacos.

Sobre a doença

A varíola dos macacos é uma doença transmitida entre humanos, por meio de vírus. Ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreção respiratória, lesão de pele de pessoa infectada ou de objeto recentemente contaminado.

Os sintomas incluem erupções que geralmente se desenvolvem no rosto e depois se espalham por outras partes do corpo, gerando uma crosta. Quando esta desaparece, o indivíduo já não é mais vetor de transmissão – o período de incubação é de seis a 16 dias (prazo que pode chegar a 21 dias).

O diagnóstico é laboratorial, com teste molecular ou sequenciamento genético. O procedimento deve ser realizado em todos os pacientes com quadro compatível com a doença. As amostras são direcionadas a laboratórios de referência – no Rio Grande do Sul, recorre-se ao Instituto Adolf Lutz (São Paulo).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola dos macacos pode ser classificada como autolimitante, ou seja: o paciente pode se curar após o período agudo da infecção. Já a gravidade varia conforme o indivíduo, sendo que na maioria dos casos não há risco de morte.

Mais informações e orientações sobre a doença, prevenção e notas técnicas direcionadas aos serviços de saúde estão disponíveis no site atencaobasica.saude.rs.gov.br.

(Marcello Campos)

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