Sábado, 20 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto CCJ pode até definir esta sexta data da sabatina

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Revelando-se um falastrão, que agora acusa adversários das mesmas suspeitas que recaem sobre o próprio comportamento, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deverá definir até esta sexta-feira (15) a data da sabatina do ex-ministro André Mendonça para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, de acordo com a expectativa de líderes, após o presidente Jair Bolsonaro haver concordado em recebê-lo no Planalto.

Davi em seu labirinto
Alcolumbre está sem saída, isolado no Senado: políticos governistas e até mesmo de oposição têm criticado seu jogo de cena.

Regimento no lixo
O político “seachão” do Amapá já não sabe como “brecar” a sabatina, até porque não encontra fundamento no regimento do Senado.

Defunto queria ‘reza’
Marcando a sabatina após visitar o Planalto, confirma-se o adágio que define comportamentos como o de Alcolumbre: “esse defunto quer reza”.

Me dá um voto aí
A mais recente versão para o caso seria a tentativa de Alcolumbre de garantir apoio do governo à sua difícil reeleição, em 2022.

Casos e mortes caem ao menor nível da pandemia
O Brasil virou exemplo mundial no combate à covid, com a campanha de vacinação em massa que nos fez superar países ricos, produtores de imunizantes, na vacinação proporcional. Entre as ótimas consequências que vêm com isso estão as reduções das médias de novas infecções e mortes, além do total de casos ativos (pessoas doentes), aos menores níveis desde abril/maio de 2020, quando a covid se espalhou pelo Brasil.

Queda livre
Segundo dados compilados pela plataforma Worldometer, a média de casos diários caiu para 13 mil, algo só visto em maio do ano passado.

Brasil saudável
O número de casos ativos, pessoas atualmente doentes e que podem transmitir o vírus, despencou para 268,1 mil. O menor em 19 meses.

Na data correta
As mortes registradas nos cartórios caíram a 100 por dia. Mesmo sendo atualizada ao longo do mês, é a menor média diária desde abril de 2020

Vexame brasileiro
O Brasil passou vergonha: enquanto anula sentenças e viabiliza candidaturas de corruptos em 2022, os Estados Unidos condenaram à prisão o ex-executivo José Carlos Grubisich, réu confesso no esquema de suborno a partidos e membros dos governos do PT, de 2002 a 2014.

Apenas mais uma
Opositores espalham a lorota de que o Planalto “pressiona” contra a mutação da CPI da Pandemia em uma “frente parlamentar”. Mas será apenas mais uma das 257 comissões do gênero no Congresso.

Cascatas no Sul
O governo gaúcho informou que em 2021 teria registrado “prejuízo” de R$980 milhões, caso estivesse em vigor a mudança na cobrança do ICMS sobre combustíveis. Mentira. Os Estados não reclamam da receita que perderão, mas o que deixarão de faturar, explorando o consumidor.

Matador
Noruegueses são esquisitos. Atacam o Brasil, mas extraem alumínio da Amazônia, matam baleias, poluem os mares, em 2011 um deles matou 77 num dia e ontem outro norueguês matou e feriu pessoas a flechadas.

Mandando bem
O embaixador Omar Chofi, um dos melhores diplomatas de sua geração, tem elogiada atuação à frente da Câmara de Comércio Árabe, que há quase 70 anos articula o desenvolvimento do Brasil e países árabes.

Campanha animal
A campanha está na rua e até no exterior. Entrevistada na Expo Dubai, uma representante da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) tentou ressuscitar o Fome Zero, falecido factoide lulista, e ignorou uma pergunta sobre a forte presença do governo brasileiro no evento.

Três meses na gaveta
Jorginho Mello classificou como “inadmissível” a negativa ao pedido de urgência na realização da sabatina de André Mendonça na CCJ. “Exigimos sabatina urgente”, disse o senador.

Surpresa!
O ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) reafirmou na Câmara que foi pego de surpresa com o corte de R$600 milhões. “Falei até com o presidente sobre isso, ele também foi pego de surpresa”, revelou.

Pensando bem…
… se até ministro é pego de surpresa com decisões de governo, imagine a população.

PODER SEM PUDOR

Brasil não é Cuba
Os jornalistas Ivanildo Sampaio e Ernani Régis contam no livro “Quincas Borba no Folclore Político” a reunião de Leonel Brizola com amigos, em 1982, quando decidiu disputar o governo do Rio de Janeiro. Um jovem esquerdista insistia para que o manifesto de lançamento da candidatura propusesse reforma agrária e distribuição de renda radicais. Com a prudência curtida em anos de exílio e sofrimento, Brizola descartou: “Meu filho, o Brasil não é Cuba e nem a burguesia brasileira cabe em Miami.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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