Quinta-feira, 28 de Março de 2024

Home Cláudio Humberto Centrão já sabia que Bolsonaro escolheria general

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Políticos do Centrão já estavam avisados pelo presidente Jair Bolsonaro de que o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Braga Netto seria anunciado a qualquer momento como seu vice. Eles chegaram a sugerir a ex-ministra Tereza Cristina, mas não insistiram na ideia porque conhecem a prioridade de Bolsonaro de eleger uma numerosa bancada aliada no Senado. E quer a ex-ministra de volta à pasta da Agricultura.

Fator Tebet
Afastar Tereza Cristina da disputa pelo Senado, no Mato Grosso do Sul, poderia dar ideia a Simone Tebet (MDB) de tentar manter sua vaga.

Gestor talentoso
Desde os tempos da Casa Civil, Bolsonaro admira Braga Netto e deseja usar os seus talentos de gestor, em eventual segundo governo.

Aval importante
O vice foi o braço forte de Bolsonaro na grave crise militar neutralizada com a demissão do general Fernando Azevedo, ex-ministro da Defesa.

É mineiro, uai
Bolsonaro também avaliou que seu vice deveria ser de Minas Gerais. É o caso de Walter Souza Braga Netto, que nasceu em Belo Horizonte.

Entidade do setor quer intervenção na Petrobras
No dia em que a Petrobras escolheu o novo presidente, associação de distribuidores independentes (AbriLivre) defendeu uma “intervenção momentânea” na estatal. Para o diretor Rodrigo Zingales, a lorota de livre mercado não existe no setor, pois a Petrobras tem o monopólio do refino e há oligopólio entre distribuidoras, impedindo a precificação pela oferta e demanda. Zingales prevê que intervenção possibilitaria “preços baseados em custos efetivos e uma margem de lucro razoável a seus acionistas”.

Simples assim
O diretor é taxativo. “A única forma de se garantir um preço de equilíbrio no curto prazo é a partir da intervenção momentânea”, disse.

Autorregulação
O preço internacional é definido pelos países exportadores (OPEP) e, quando a demanda sobe e a produção se mantém, o preço acompanha.

Efeito do lockdown
Ao longo da pandemia, com queda na utilização, o barril de petróleo chegou a ser negativo. Era melhor dar petróleo em vez de armazená-lo.

Seara alheia
Ninguém ouve ministros da Suprema Corte dos EUA se manifestarem fora dos autos, mas os ministros do STF não param de palpitar inclusive sobre assunto interno americano: a recente decisão sobre aborto.

‘Crimideia’ no Brasil
O cientista político Fernando Schuler fez um paralelo brilhante da censura imposta ao partido PCO, pelo ministro Alexandre de Moraes, com o “crimideia”, descrito em 1984, de George Orwell, em que a ditadura tenta controlar falas, ações e pensamentos dos cidadãos.

Caça petista
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados marcou para esta quarta-feira (29) a discussão sete processos por quebra de decoro. Cinco são ações contra deputados a pedido de parlamentares do PT.

São Paulo na frente
Líder do governo no Senado, Carlos Portinho parabenizou São Paulo pela pronta redução do ICMS e lembrou que não perde arrecadação, pois o cidadão vai gastar mais “no supermercado, no gás e outros bens”.

Passou
O Brasil ultrapassou oficialmente o Canadá na proporção de vacinados na população. O Canadá tem 86,09% de pessoas com ao menos uma dose e o Brasil já tem 86,25%, segundo o Our World in Data.

Descontrole
O INSS pagou 8,5 mil benefícios a pessoas mortas, segundo auditoria do TCU. A corte de contas deu 150 dias para que o órgão crie formas que impeçam pagamentos indevidos ou acima do teto constitucional.

Lá e cá
O deputado Marco Feliciano diz haver diferença entre quem confrontou Roberto Barroso (STF) no Reino Unido e quem faz aqui. “Lá fora os ministros irão ouvir a verdade, pois não podem prender quem a disser”.

Alô, Moraes!
Rogério Marinho chama de “patética e desleal” propaganda de Fátima Bezerra (PT-RN) tomando como suas as entregas de casas e barragens pagas pelo governo federal. Faltou lembrar a governadora, que tenta reeleição, que fake news pode cassar a candidatura, segundo o TSE.

Pensando bem…
… trocar general por general não deveria ser exatamente uma surpresa.

PODER SEM PUDOR

Perdidos na noite
Logo nos primeiros dias como presidente, João Goulart chamou o assessor de imprensa, Raul Ryff, meteu-se num Fusca e saiu dirigindo na noite da desconhecida Brasília, com suas avenidas largas e superquadras estranhas. De repente se deparou com um caminhão, frente a frente. Estava na contramão. O caminhoneiro gritou: “Amigo, não sou daqui. Como faço para chegar no final da Asa Norte?” Jango olhou para Ryff e, divertido, desculpou-se: “Ih, rapaz, não sei. É que eu também não sou daqui!…” E foi embora, às gargalhadas.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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