Domingo, 22 de Junho de 2025

Home Viagem e Turismo Cidade da Dinamarca é a melhor do mundo para se viver, aponta ranking; veja o top 10

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Um novo ranking publicado pela revista britânica The Economist elencou, recentemente, um novo índice de habitabilidade urbana, baseado na qualidade de vida de seus moradores. A pesquisa, divulgada anualmente pelo The Economist Intelligence Unit (EIU), avalia critérios essenciais para o bem-estar urbano e fornece um panorama global sobre onde é mais — e menos — agradável viver atualmente.

A lista analisa 173 cidades ao redor do mundo e as pontua com base em 30 indicadores, incluindo um estudo de cada local em termos de estabilidade, serviços de saúde, cultura, meio ambiente e educação. Esses critérios foram agrupados em cinco grandes categorias: estabilidade, sistema de saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. A pontuação final de cada cidade vai de 0 a 100, com valores mais altos indicando condições de vida mais favoráveis.

Este ano, Copenhague, na Dinamarca, está em primeiro lugar, tendo alcançado uma média de 98 pontos, destronando Viena, na Áustria, que esteve no topo da listagem durante três anos consecutivos, e desta vez, obteve 97,1 pontos.

O bom desempenho da capital dinamarquesa é atribuído à sua combinação de serviços públicos eficientes, baixo índice de criminalidade, políticas sustentáveis e um robusto sistema de saúde. A cidade também foi uma das poucas a atingir a pontuação máxima na categoria estabilidade.

A capital austríaca foi considerada a cidade mais habitável do mundo de 2022 a 2024. Durante esse período, Viena era amplamente elogiada por sua infraestrutura, segurança pública e qualidade no transporte urbano. No entanto, perdeu sua classificação este ano após dois ataques fracassados, em um show de Taylor Swift e em uma estação de trem. Embora não tenham deixado vítimas, esses incidentes reduziram a pontuação de estabilidade, que avalia a ameaça de conflito militar, agitação civil e terrorismo.

Viena agora divide o segundo lugar com Zurique. Ambas continuam como referências em qualidade de vida urbana na Europa, mas ligeiras variações nos indicadores de segurança e estabilidade afetaram seu desempenho em relação a Copenhague. Copenhague, uma das seis cidades a alcançar a pontuação máxima na categoria estabilidade, lidera o ranking geral deste ano.

Melbourne e Genebra completam as cinco primeiras. O top 5 é dominado por cidades com tamanho médio, governança eficiente e infraestrutura de primeira linha. Todas essas metrópoles apresentam alto desempenho em praticamente todos os critérios avaliados, inclusive cultura e lazer.

Viena e Copenhague são seguidas na lista por: Zurique (Suíça), Melbourne (Austrália), Genebra (Suíça), Sydney (Austrália), Osaka (Japão), Auckland (Nova Zelândia), Adelaide (Austrália) e Vancouver (Canadá). Essas cidades se destacam por combinar avanços urbanos com uma vida cotidiana equilibrada, muitas vezes com forte presença de áreas verdes, transporte público eficiente e baixo índice de poluição.

De acordo com o estudo, cidades menores geralmente apresentam bom desempenho no índice. Isso ocorre porque centros urbanos de menor porte tendem a oferecer mais qualidade de vida, com menos congestionamentos, criminalidade e desigualdade social. Apenas três delas estão entre as 20 primeiras têm mais de 6 milhões de habitantes.

Londres e Nova York, por exemplo, ocupam a 54ª e a 69ª posição, respectivamente. Apesar de serem potências culturais e econômicas, as taxas de criminalidade e a ameaça de terrorismo são altas nessas cidades, e as rodovias costumam estar congestionadas.

Por outro lado, Tóquio, a maior cidade do mundo, está em 13º lugar. A capital japonesa se destaca por sua segurança, limpeza, transporte público eficiente e acesso à saúde de qualidade. Ainda assim, questões como superlotação e pressão sobre a infraestrutura urbana impactam sua pontuação final.

Kiev está entre as dez últimas pelo terceiro ano consecutivo. A capital ucraniana continua sofrendo os efeitos do conflito com a Rússia, com impactos severos nas áreas de estabilidade, saúde e infraestrutura.

A publicação também lista as piores cidades em termos de qualidade de vida. São metrópoles afetadas por instabilidade política, guerras, infraestrutura precária e serviços públicos ineficientes. A pior delas é Damasco, na Síria, com uma pontuação total de 30,7.

— Confira as 10 piores cidades de 2025:

* Caracas (Venezuela)

* Kiev (Ucrânia)

* Port Moresby (Papua Nova Guiné)

* Harare (Zimbábue)

* Lagos (Nigéria)

* Argel (Argélia)

* Karachi (Paquistão)

* Daca (Bangladesh)

* Trípoli (Líbia)

* Damasco (Síria)

Essas cidades enfrentam grandes desafios, como conflitos armados, governos instáveis, sistemas de saúde colapsados e altas taxas de criminalidade, o que compromete significativamente a habitabilidade para seus moradores. (Com informações do La Nacion)

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