“Consegui me adaptar, sentir o meu corpo. Saltei bem tranquila, com consciência. Na final, preciso estar tão concentrada como estive hoje. Você se desequilibra um pouco aqui e ali. Sou humana. Mas, no geral, estou bem feliz”, afirmou.
Nesta quinta-feira (21), caso consiga ao menos duas medalhas, Rebeca já terá alcançado um feito inédito. Nunca uma ginasta do Brasil subiu duas vezes ao pódio em uma mesma edição de Mundial.
“Se vier, vai ser incrível. Vou ficar muito feliz de colocar o meu nome na história mais uma vez”, finalizou.
Rebeca buscará sua primeira medalha em um Mundial no próximo sábado (23), às 4h45 (horário de Brasília), no salto, prova em que é atual campeã olímpica. No domingo (24), tentará garantir um lugar no pódio na trave. Antes disso, já nesta terça-feira, às 21h20 (horário de Brasília), Arthur Nory e Caio Souza disputam as classificatórias masculinas em busca de vagas nas finais.
O Mundial de Kitakyushu é apenas o segundo da carreira da ginasta, que perdeu a competição em três ocasiões por causa das lesões e cirurgias no joelho direito. Em 2018, no Mundial de Doha, Rebeca ficou fora da final das barras paralelas por menos de um décimo. Nos Jogos de Tóquio, a brasileira não conseguiu fazer a ligação de todos os elementos de sua série, parando na classificatória do aparelho. Desta vez, a vaga não lhe escapou com uma série cravada.