Sexta-feira, 06 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 31 de maio de 2025
Clint Eastwood, um dos maiores nomes – na frente e atrás das câmeras – de Hollywood completou 95 anos nesse sábado (31) e anunciou um novo projeto, compartilhando a filosofia de vida que ajuda a mantê-lo em atividade até hoje e um valioso conselho para jovens atores e cineastas.
Em entrevista ao jornal austríaco Kurier, direcionado para profissionais do mercado cinematográfico, o vencedor de quatro estatuetas do Oscar compartilhou sua visão sobre o atual momento de Hollywood. “Vivemos em uma era de remakes e franquias. Já filmei sequências três vezes, mas há muito tempo não me interesso por isso. Minha filosofia é: faça algo novo ou fique em casa”, decretou.
De acordo com a publicação, ele está com um filme em pré-produção, o primeiro desde “Jurado Nº 2”, drama de tribunal estrelado Nicholas Hoult, Toni Collette e J.K. Simons.
Questionado sobre manter-se na ativa até quase completar um centenário de existência, Eastwood foi sincero: “Não há razão para que um homem não possa melhorar com a idade. E hoje tenho muito mais experiência. É claro que há diretores que perdem o jeito a partir de uma certa idade, mas eu não sou um deles”.
Curiosamente, as falas de Eastwood juntas resultam em um retrato da realidade Hollywoodiana. Está previsto para este ano o início das filmagens de “The Gauntlet”, longa estrelado por Tom Cruise e Scarlett Johansson que é, vejam só, um remake de “Rota Suicida”, filme dirigido e estrelado pelo lendário Clint em 1977.
Clint Eastwood iniciou sua carreira no cinema com pequenos papéis e aparições em séries de televisão, como “Revenge of the Creature” e “Tarantula”.
Ele ganhou destaque por interpretar Rowdy Yates na série de faroeste “Couro Cru” (Rawhide).
O sucesso internacional veio com o papel de “O Homem Sem Nome” na trilogia de faroestes “spaghetti westerns” de Sergio Leone, “Por um Punhado de Dólares” (A Fistful of Dollars), “Por Mais Alguns Dólares” (For a Few Dollars More) e “O Bom, o Mau e o Feio” (The Good, the Bad and the Ugly).
Figura icônica do cinema, ele ganhou vários prêmios ao longo de sua carreira, incluindo 4 Oscars: Em 1993, por “Os Imperdoáveis”, venceu as categorias de Melhor Diretor e Melhor Filme. Em 2005, repetiu a dose com “Menina de Ouro”.
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