Segunda-feira, 21 de Abril de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 2 de fevereiro de 2022
Com a aprovação pela Anvisa da venda de autotestes, fabricantes correm para adaptar linhas de produção e contratar funcionários para que o produto chegue nas prateleiras em cerca de um mês.
Segundo Carlos Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), a demanda por testes rápidos deve alcançar quase dois milhões em um mês nas grandes redes de farmácias.
Os primeiros autoteste chegarão ao consumidor entre o fim de fevereiro e o início de março com preço de R$ 40 a R$ 75.
A EcoDiagnóstica protocolou o pedido de registro do autoteste e já teve de fazer alterações no processo produtivo:
“Só nesse ano, já foram contratadas 250 pessoas. A expectativa é que sejam contratadas mais cem quando começar a produção do autoteste. Hoje, a produção é manual. Queremos semiautomatizar o fechamento da caixa com a colocação dos componentes”, explica José Arthur Moreira, diretor comercial da empresa.
Mais turnos
No caso da Vytta, o pedido de registro deve ser feito na próxima semana, quando forem concluídos os testes de usabilidade, que medem o quanto o produto é adequado a leigos.
“Duplicamos o total de pessoas trabalhando na produção de testes rápidos e aumentamos a quantidade de turnos. Complementamos com importados, dado o pico da demanda, mas estamos investindo em capacidade produtiva para não importar”, disse o CEO da Vytta, Rubens Freitas.
A MedLevensohn, que vai importar o produto, já finalizou tratativas comerciais com parceiros e aguarda autorização da Anvisa. Segundo Anna Luiza Szuster, diretora de Relações Internacionais, a empresa prepara remessa de dois milhões de autotestes para distribuição, que devem chegar com preços de R$ 59 a R$ 79.
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