Domingo, 28 de Setembro de 2025

Home Variedades Com a escolha de “O Agente Secreto”, começa o caminho do Brasil para o Oscar

Compartilhe esta notícia:

“O Agente Secreto”, filme de Kleber Mendonça Filho com Wagner Moura, foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2026. O anúncio foi feito no dia 15 pela Academia Brasileira de Cinema. O filme disputará uma vaga na categoria de melhor filme internacional, cujos 15 pré-selecionados serão revelados no dia 16 de dezembro.

A produtora Sara Silveira, presidente da comissão responsável pela seleção, afirmou que a escolha de “O Agente Secreto” passou pela trajetória bemsucedida do filme desde sua estreia no Festival de Cannes, em maio. “Um filme importantíssimo que reuniu essa força, por isso nós chegamos a esse nome. Mas por esses seis filmes pré-selecionados pela Academia Brasileira, passou muita admiração, muita honra.”

O longa disputava o título de representante com Manas, de Mariana Brennand; O Último Azul, de Gabriel Mascaro; Kasa Branca, de Luciano Vidigal; Oeste Outra Vez, de Erico Rassi; e Baby, de Marcelo Caetano.

A escolha veio após uma semana marcada por controvérsias envolvendo a campanha de Manas. O longa de Mariana Brennand intensificou seus esforços nos últimos dias, com a inclusão de Sean Penn como produtor executivo e a divulgação de uma carta de apoio assinada por mais de 70 nomes ligados a instituições e grandes empresas.

O movimento provocou reação nas redes sociais, com cinéfilos chegando a levantar a hashtag #OAgenteSecretoNoOscar. Perfis da Academia Brasileira de Cinema também foram inundados por pedidos para que a comissão escolhesse o filme de Mendonça Filho.

Parte da comissão, o produtor Rodrigo Teixeira, de “Ainda Estou Aqui”, condenou os ataques feitos contra Brennand nas redes sociais.

A presidente Sara Silveira negou rumores de que tenha havido conflito na escolha. “Foi raciocinado, foi pensado e não houve luta nem conflitos enormes. Houve uma harmonia.”

Categoria

A categoria de melhor filme estrangeiro/internacional é atribuída desde 1947. De lá para cá, um país recebeu o prêmio por dois anos seguidos apenas nove vezes.

A primeira vez que isso aconteceu foi com o Japão, em 1954, com o filme Portão do Inferno, e em 1955, com O Samurai Dominante I: Musashi Miyamoto.

A última vez em que isso se deu foi com filmes dinamarqueses, com a dobradinha formada por A Festa de Babette, em 1987, e Pelle, o Conquistador, em 1988. (Com informações de O Estado de S. Paulo)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Variedades

Música: David Bowie ganha exposição permanente em Londres
Meryl Streep grava cenas da sequência de “O Diabo Veste Prada” na Semana de Moda de Milão
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play
Ocultar
Fechar
Clique no botão acima para ouvir ao vivo
Volume

No Ar: Programa Pampa News