Sexta-feira, 29 de Março de 2024

Home Brasil Com diagnóstico de covid, mas sem sintomas, brasileiro que veio da África fez teste por conta própria

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O passageiro vindo África do Sul e que testou positivo para Covid só descobriu que estava com a doença porque decidiu fazer um exame por conta própria, sem recomendação médica ou e alguma autoridade sanitária.

Ele estava assintomático e, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, decidiu se testar, já que estava vindo de uma região onde há casos da nova variante ômicron. Ele tomou a decisão, mesmo sem apresentar nenhum sintoma, porque ia encontrar a família.

As autoridades brasileiras ainda não sabem se o passageiro, cujo nome não foi informado, tem a variante ômicron. Ele segue sem sintomas e está isolado em casa, em cômodo isolado do restante da família.

O sequenciamento genético para a identificação da cepa do vírus está sendo feito pelo Instituto Adolfo Lutz, e a previsão é que a análise fique pronta em até cinco dias.

Variante ômicron

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira (29) que a ômicron representa um risco muito elevado para o planeta.

Desde a semana passada, países têm suspendido voos vindos de países africanos na tentativa de frear a disseminação da variante, que já foi confirmada em todos os continentes.

Os ministros da Saúde dos países do G7, os mais desenvolvidos do mundo, se reuniram em caráter de urgência em Londres, nesta segunda, para discutir medidas para tentar frear a disseminação da ômicron.

Vacinas

As farmacêuticas BioNTech, Moderna e Johnson&Johnson anunciaram que já estão trabalhando em vacinas contra a covid-19 que terão como alvo específico a ômicron, caso os seus imunizantes existentes não sejam eficazes contra a nova variante do coronavírus.

O surgimento da nova cepa, detectada inicialmente na África do Sul, desencadeou uma forte resposta global, com a imposição de diversas restrições a viagens, por temores de que ela possa se espalhar rapidamente mesmo em países com a vacinação avançada.

A ômicron já é considerada uma “variante de preocupação” (VOC) pela Organização da Mundial da Saúde (OMS) e foi detectada em pelo menos 18 países até o momento.

A organização afirmou também nesta segunda que vê risco elevado na variante ômicron, mas que há dúvidas sobre o potencial de danos que a cepa pode causar.

Paralelamente, ministros da Saúde dos países do G7 (grupo das nações mais desenvolvidas do mundo) estão reunidos em caráter de urgência em Londres para uma reunião de emergência sobre a nova cepa.

A alemã BioNTech, que produz sua vacina junto com Pfizer, anunciou que já começou a trabalhar em uma versão do imunizante específica para a ômicron e disse que o desenvolvimento de uma versão adaptada faz parte do procedimento padrão da empresa para novas variantes.

Ainda não está claro se a farmacêutica terá de refazer a sua vacina atual, e também não se sabe se a nova cepa afeta a eficácia dos imunizantes já existentes.

“Os primeiros passos para desenvolver uma nova vacina potencial se sobrepõem à pesquisa necessária para avaliar se uma nova dose será necessária”, afirmou a empresa alemã.

A farmacêutica americana Moderna também já disse que está trabalhando em um redesenho de sua vacina contra a covid-19 para futuras doses de reforço. Mas o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, afirmou à CNBC que pode levar meses para começar a vender uma eventual vacina.

Bancel disse que deve haver mais clareza sobre a eficácia das vacinas já existentes contra a nova variante em cerca de duas semanas.

A Johnson & Johnson também disse que está avaliando a eficácia do seu imunizante contra a ômicron ao mesmo tempo em que desenvolve uma vacina específica para a variante.

“Começamos a trabalhar para projetar e desenvolver uma nova vacina contra a ômicron e vamos progredir rapidamente em estudos clínicos, se necessário”, disse Mathai Mammen, chefe global de pesquisa da unidade farmacêutica da J&J.

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