Domingo, 13 de Julho de 2025

Home Porto Alegre Com quase 30 óbitos registrados em 2025, autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação contra a gripe em Porto Alegre

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Moradores de Porto Alegre devem ficar atentos a importância da vacinação contra a gripe. Conforme dados da secretaria estadual da Saúde, até o momento, a cidade registrou 29 mortes em decorrência da influenza este ano.

Na capital, todas as unidades de saúde disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Público-alvo prioritário

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
– Gestantes
– Puérperas
– Idosos com 60 anos ou mais

Outros grupos prioritários

– Povos indígenas
– Quilombolas
– Pessoas em situação de rua
– Trabalhadores da saúde
– Professores de escolas públicas e privadas
– Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
– Trabalhadores portuários
– Caminhoneiros
– Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
– Trabalhadores dos Correios
– Pessoas com deficiência permanente
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
– População privada de liberdade
– Funcionários do sistema de privação de liberdade
– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos Estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho, foram registrados no Rio Grande do Sul 1,4 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 200 óbitos.

E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 55%.

Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.

“O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no ‘postinho’ mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta.”

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos.

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