Quinta-feira, 31 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 31 de julho de 2025
O jurista Vitélio Bustolin, que conhece bem a Lei Global Magnitsky, disse ontem que bancos brasileiros que mantiverem como clientes Alexandre de Moraes, seus familiares ou empresas e escritórios de advocacia a eles vinculados, podem ficar expostos a punições graves, das quais essas instituições fogem como o diabo da cruz, como a exclusão do Sistema SWIFT, o que os faria retroceder aos tempos dos bancos analógicos, sem a capacidade de realizar operações seguras.
Morte financeira
A Lei Magnitsky proíbe relações do alvo com empresas que operam nos 34 países que a subscrevem, de cartões de crédito a bancos.
Transações seguras
A rede global SWIFT facilita a comunicação segura entre instituições financeiras para transações internacionais.
Rapidez e eficiência
No SWIFT, os bancos enviam mensagens e instruções de pagamento, como transferências eletrônicas, de forma rápida e eficiente.
Não é dinheiro
Ao contrário do que se imagina, o sistema não movimenta dinheiro e sim as mensagens com dados das movimentações financeiras.
Sanção contra Moraes deixa Planalto em catatonia
Influenciado por jornalistas amigos e seus marqueteiros, o governo Lula (PT) desdenhava da Lei Global Magnitsky contra Alexandre de Moraes, achava que era “blefe” do Eduardo Bolsonaro (PL-SP), autoexilado nos Estados Unidos. Mas a ficha começou a cair após o secretário de Estado Marco Rubio anunciar, dia 18, a cassação do visto de entrada nos EUA do ministro, aliados no Supremo Tribunal Federal e familiares. Quando enfim a sanção saiu, o Planalto ficou em estado catatônico.
Os EUA escalaram
Tudo começou com a carta de Trump no dia 9, seguiu-se na cassação dos vistos no dia 18 e finalmente Lei Magnitsky em 30 de julho.
Alguma coisa sairá
Apesar do silêncio ensurdecedor, o Planalto prepara um protesto formal, em defesa do aliado Moraes, e com medidas de “retaliação”.
É só o começo
Diplomatas experientes acham que a crise deve se agravar, até pela opção do Brasil se aliar ao que não prestar, de ditaduras a terroristas.
Não deve parar aí
Diplomatas e jornalistas em Washington apostam que a Lei Global Magnitsky não se limitará a Moraes. Poderá ser estendida às demais autoridades proibidas de entrar nos EUA: mais sete ministros do STF, o procurador-geral e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco.
Uma coisa é uma coisa
Diplomatas experientes avaliam que Trump antecipou o tarifaço de produtos brasileiros para esvaziar tentativas de vincular os 50% adicionais ao enquadramento de Moraes na Lei Global Magnitsky.
Falou, tá falado
Na profusão de memes sobre a “morte financeira” de Moraes, um deles colocou Lula (PT) na roda. Diz que Trump estaria disposto a reverter a punição ao ministro do STF se Lula conseguir falar “Lei Magnitsky”.
Chance para Zambelli
A Lei Magnitsky contra Moraes, por desrespeito aos direitos humanos e perseguição a oposição, segundo advogados, pode dar suporte à alegação de Carla Zambelli de ser vítima de perseguição do ministro.
É dos soberanos
O presidente da Câmara, Hugo Motta, quer entrar na mira: disse nas redes sociais que “como país soberano, não podemos apoiar nenhum tipo de sanção de nações estrangeiras a membros de qualquer Poder”.
Língua ferina
Figuras maldosas de Brasília, e não são poucas, já tiram sarro da sanção contra Moraes. Dizem que problema mesmo seria se a crise fosse com Portugal, o que inviabilizaria o Gilmarpalooza.
Francisco para chanceler
E CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, sentou praça nos EUA logo após a carta de Trump, de 9 de julho, e fez o que o incompetente chanceler Mauro Vieira não foi capaz: negociou a exclusão da sua empresa do tarifaço. Portanto, Francisco para chanceler.
Pura leviandade
Até assessores da Presidência já admitem a gravidade da confusão na qual Lula meteu o Brasil. Em vez de negociar com Trump, como todos os demais países, subiu no palanque. Deu no que deu.
Pensando bem…
…quem diria, o governo dos Estados Unidos virou instancia de recurso de decisões dos ministros do STF.
PODER SEM PUDOR
O peste de Buda
Em viagem à Hungria, o presidente Jânio Quadros jantava com d. Eloá num restaurante de Peste, do outro lado do distrito de Buda, quando ouviu ao fundo piadinhas a respeito dele e risos altos de funcionários da embaixada do Brasil. Envergonhado com a balbúrdia, levantou-se, cumprimentou-os e avisou: “Os senhores terão notícias minhas.”. De volta ao Brasil, pediu ao Itamaraty a remoção dos funcionários.
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)
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