Quinta-feira, 03 de Julho de 2025

Home coronavírus Coronavírus já causou 38.917 perdas humanas no Rio Grande do Sul

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O boletim divulgado nesta terça-feira (22) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) acrescentou 38 mortes à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul, que agora soma 38.917 desfechos fatais da doença. Não foram detalhados, porém, os perfis resumidos das vítimas recentes, como cidade de residência, gênero e idade.

Também menciona 3.696 novos testes positivos, ampliando para mais de 2,24 milhões os contágios conhecidos desde a chegada da pandemia ao mapa gaúcho, em março de 2020. Isso inclui indivíduos que se infectaram mais de uma vez, em momentos diferentes, embora não haja dados sobre quantas pessoas se enquadram em tal situação.

Apenas uma dentre todas as 497 cidades gaúchas ainda não registra qualquer óbito por covid. É Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que desde o início da pandemia acumula 406 testes positivos, três dos quais informados pelo novo balanço epidemiológico.

Dentre os registros de contágio conhecidos até agora no Estado, em quase 2,2 milhões (98%) o paciente já se recuperou – vale lembrar que parte desse grupo populacional foi infectado mais de uma vez desde o começo da pandemia. Outros 13.483 (1%) são considerados casos ativos (em andamento), o que abrange desde os  indivíduos assintomáticos em quarentena domiciliar até pacientes graves em hospitais.

A taxa média de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) por adultos estava em 62,1% no início da noite (contra 61% no relatório anterior), de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br. Esse índice resulta da proporção de 1.732 pacientes para um total de 2.788 leitos da modalidade em todo o mapa gaúcho.

Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 122.120 (5%) do total de testes positivos) desde março de 2020. Esses e outros aspectos estatísticos podem ser conferidos de forma detalhada na plataforma ti.saude.rs.gov.br.

Autotestes

Autorizado no Brasil desde fevereiro, o autoteste de covid permite a realização de todas as etapas do procedimento, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional. Mas é preciso estar atento a alguns aspectos, conforme ressalta a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul.

Vale lembrar que o indivíduo que obtiver resultado positivo não é obrigado a procurar atendimento para um segundo exame confirmatório (exceto para se afastar do trabalho, por exemplo). Mas é fundamental, nesse caso, cumprir isolamento por dez dias a contar do início dos sintomas ou da data do teste para quem está assintomático.

Conforme detalhado em por meio de nota em saude.rs.gov.br, o autoteste deve ser utilizado preferencialmente em duas situações:

– Triagem de casos suspeitos e seus contatos de forma oportuna, possibilitando o isolamento e quebra de cadeias de transmissão.

– Rastreio de assintomáticos: pessoa sem sintomas e que mantém contato com pessoas de grupos de risco, tais como idosos e imunocomprometidos.

A nota da SES reforça que esse tipo de exame não deve ser usado para fins de apresentação de teste negativo em viagens internacionais ou licença médica laboral. Ressalta, ainda, que deve ser utilizado apenas como forma de triagem e que o resultado não é definitivo para um diagnóstico definitivo.

Nos casos de autoteste positivo, a confirmação só é obtida mediante avaliação de profissional da área da saúde. Isso pode ser feito em serviços de saúde públicos ou particulares, por meio de teste rápido de antígeno ou RT-PCR, bem como por avaliação clínica e de vínculo epidemiológico com contato cujo contágio foi confirmado.

O autoteste também não é recomendado para pessoas com sintomas graves, como falta de ar, saturação abaixo de 95%, confusão mental ou sinais de desidratação. Esses indivíduos precisam procurar imediatamente assistência em uma unidade de saúde.

(Marcello Campos)

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