Terça-feira, 28 de Outubro de 2025

Home em foco Coronel do Exército perdeu a promoção para a Representação Diplomática do Brasil nos Estados Unidos

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Exército barra cargo nos EUA para coronel suspeito de tramar golpe com ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Comandante do Exército, general Tomás Paiva, não vai mais enviar o coronel Jean Lawand Junior, que trocou mensagens com Mauro Cid, para a Representação Diplomática do Brasil nos Estados Unidos, em Washington.

A decisão foi tomada em reunião entre Tomás Paiva, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e o presidente Lula no Palácio do Alvorada.

Na avaliação de Tomás, o coronel deve ficar no país para prestar os devidos esclarecimentos a todos os questionamentos que surgirem sobre o caso. De acordo com a Força, o coronel permanecerá no Brasil no escritório de projetos estratégicos do Estado Maior do Exército.

Diálogos do coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército, com tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, revelados pela revista Veja, mostram que após a derrota de Bolsonaro nas urnas, Lawand cobrou Cid, repetidamente, que o plano de um golpe de estado fosse colocado em prática.

Mensagens e documentos encontrados pela Polícia Federal no celular do ex-auxiliar de Bolsonaro revelam uma trama para dar um golpe de estado, afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocar o país sob intervenção militar. Segundo reportagem da revista Veja, havia no entorno próximo do ex-presidente militares e apoiadores conspirando para tentar anular o resultado da eleição de 2022, vencida por Lula.

Conversas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou pública a análise da Polícia Federal sobre o conteúdo do celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Cid está preso desde maio em uma operação que apura suposta fraude em registros de vacina para favorecer o ex-presidente.

Registros encontrados no aparelho mencionam cinco militares em diálogos sobre atos e movimentos contra a democracia, em uma tentativa de manter Bolsonaro no poder. Um deles foi transferido para a reserva em abril deste ano.

Os militares citados pela Polícia Federal no relatório do celular de Mauro Cid são:

– Coronel Jean Lawand Junior;
– General Édson Skora Rosty;
– Tenente-coronel Marcelino Haddad;
– Major Fabiano da Silva Carvalho;
– Sargento Luis Marcos dos Reis.

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