Quarta-feira, 08 de Outubro de 2025

Home Cláudio Humberto CPMI do INSS: Lista de oitivas soma 147 nomes

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Entre convocações e convites, a CPMI que apura a bandalheira contra idosos do INSS espera ouvir, até agora, 147 depoentes. Este é o número de nomes com interrogatórios já aprovados na comissão. O alvo que acumula mais requerimentos, 15, é Carlos Roberto Ferreira Lopes, pelegão que manda e desmanda na Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares (Conafer) e foi preso por falso testemunho após abusar de mentir para a CPI Mista.

Núcleo do trambique
Atrás de Lopes, aparece Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, que abriu o bico após a CPMI convocar esposa e filho.

Laranjal
Até agora, nove pessoas foram ouvidas. A última, Fernando Cavalcanti, apontado na CPMI como “laranja” do advogado Nelson Wilians.

Famiglia
A lista deve crescer com José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão de Lula. E Leila Pinheiro, presidente do Palmeiras e da Crefisa.

Muito a dizer
Há ainda Edson Claro. Prometeu tudo, incluindo os recebedores de propina em dinheiro vivo. Os petistas já barraram a primeira tentativa.

Diplomacia empresarial destravou impasse nos EUA
A mudança do governo americano em relação ao Brasil decorre da “diplomacia empresarial”, que na prática ocupou o espaço do ausente governo brasileiro. O fiasco da diplomacia do Itamaraty, contaminada por ideologia, conheceu o fundo do poço: o chanceler Mauro Vieira não conseguia nem falar ao telefone com o homólogo americano. Trocaria breves palavras com Marco Rubio em agosto, 8 meses após a posse de Donald Trump. Pediu a Rubio para conversar sobre o “conversável”, sem incluir a pauta política exposta na carta de 9 de julho para Lula.

Distensionamento
Trump havia sinalizado à diplomacia empresarial que “distensionaria” a relação com o Brasil, e o encontro casual na ONU o fez antecipar isso.

Muita calma nessa hora
Será penoso, advertem experientes diplomatas. Haverá dedo em riste, palavras duras, mas desafio inicial é identificar as demandas dos EUA.

Adultos na sala
Importante mesmo será conversar, mas as chances do Brasil serão melhores fazendo-se representar por “adultos na sala”.

Estranhas ocorrências
Giovani Cherini (PL-RS) vê sabotagem no corte do ar-condicionado da sala da CPMI do INSS. O deputado acusa que estão tentando travar as investigações: “A verdade não se cala, a CPMI segue firme!”.

Senhor Ocultação
O senador Marcos Rogério (PL-RO) produziu a frase mais marcante no depoimento de Fernando Cavalcanti, apontado como “laranja” de Nelson Wilians: “Lá fora é o Sr. Ostentação, aqui é o Sr. Ocultação”.

Barroso, o 48º?
Luís Roberto Barroso disse que está “terminando a carreira” no STF. Falou em tom de despedida. Se deixar o posto em 2025, quase oito anos antes, será o 48º ministro mais longevo da História da corte.

Pé fora
Após gafe ao dizer que “foi juiz por 12 anos”, Luís Roberto Barroso se corrigiu e disse que o encerramento da presidência no STF não é o encerramento da carreira. Mas admitiu se aposentar mais cedo.

Não é novidade
O “shutdown” mais longo da história do governo dos EUA (35 dias) se deu em 2018, no primeiro mandato de… Donald Trump. Antes disso, a mais longa suspensão foi no governo Clinton (21 dias), em 1995.

Tutti buona gente
O Conselho de Ética analisa hoje 14 representações contra deputados. Quem mais acumula reclamações é André Janones (Avante-MG), com 3. Lindbergh Farias (PT-RJ) é alvo de duas representações.

Melhor aposentar
Aos 80 anos, Luciano Bivar (União-PE) pediu votação remota na Câmara para octogenários. Tomou invertida da colega Luíza Erundina (Psol-SP), 90: “Se não tem condições para isso, não se candidate.”

Visita autorizada
Ciro Nogueira (PP-PI) conseguiu autorização para visitar Jair Bolsonaro. Será nesta quinta (9), entre 9h e 18h. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, também foi autorizado, mas só no dia 20.

Pensando bem…
…comprar não é implorar.

PODER SEM PUDOR

As podas do general
Às vésperas do golpe militar de 1964, José Aparecido de Oliveira era secretário do governador de Minas, Magalhães Pinto, e vizinho de um general Guedes, em Belo Horizonte. O militar tinha o hábito de podar, ele mesmo, as roseiras que separavam as casas só para bisbilhotar o vizinho, seus encontros e telefonemas. Após o golpe, ele tentou prender e cassar Aparecido, que foi salvo pelo chefe. Guedes foi à forra: usando a mesma tesoura de podar as roseiras, ele – literalmente – cortou a linha telefônica tão apreciada pelo secretário do governador.

* Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

* @diariodopoder

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