Terça-feira, 14 de Outubro de 2025

Home Economia Da equipe original de Paulo Guedes no Ministério da Economia, só resta Carlos da Costa

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Após nova debandada no Ministério da Economia, sobrou apenas um secretário da equipe original montada por Paulo Guedes: é Carlos da Costa, que ocupa a função de secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade.

A formação da equipe de Guedes foi celebrada pelo mercado, que considerava um “dream team” liberal. Mas várias baixas foram ocorrendo ao longo da gestão Bolsonaro e agora só restou Costa da Equipe original. Ele mesmo é alvo de frituras e já esteve ameaçado no cargo.

Guedes e Costa tiveram alguns desentendimentos recentes. O ministro também promoveu mudanças na estrutrua da secretaria, como a promoção de Jorge Lima para a função de assessor especial, o que foi visto como um esvaziamento da estrutura comandada por Costa.

Com o clima azedo, a avaliação de muitos interlocutores do ministro é de que Costa está na corda-bamba. Apesar disso, ele costuma ser enfático ao dizer que isso não passa de boato e que não deve deixar o posto.

Dream team desmantelado

Ao assumir a função de ministro, Guedes reuniu as pastas da Fazenda, Planejamento, Trabalho, Indústria e Comércio Exterior sob o guarda-chuva do então novo Ministério da Economia. Para acompanhá-lo na guinada liberal, montou um “time dos sonhos”, que acabou não durando muito.

A primeira baixa foi Marcos Cintra, que era o secretário da Receita Federal e acabou demitido após acumular desgastes com a ala política do governo quando se tratava de reforma tributária. Um dos principais pontos de conflito era a recriação da CPMF.

Deixaram o governo por insatisfação com o andamento de projetos os secretários Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização, Gestão e Governo Digital).

O primeiro dizia que o ritmo das privatizações era muito lento. Já o segundo estava descontente com o engavetamento da reforma administrativa.

Em abril deste ano, o então secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, deixou a função após a crise causada pela sanção do Orçamento. Bruno Funchal, que pediu demissão nesta quinta, havia sido designado para o seu lugar.

Outras baixas na equipe foram motivadas por “promoções”. Marcos Troyjo, que era secretário de Comércio Exterior, assumiu a presidência do NDB, o banco dos Brics. Rogério Marinho, que foi secretário de Previdência e Trabalho, virou ministro de Desenvolvimento Regional.

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